quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

HO HO HO

Queria deixar meu registro de Feliz Natal para todos que passam, mesmo que de vez em quando, por aqui e suas famílias.

Que 2011 seja um ano de muita paz e realizações.

Vou tirar umas férias e volto no meio de janeiro cheia de novidades.

Todas as felicidades do mundo. Beijos

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Boa nova

Com tantas coisas chatas que aconteceram nos últimos dias eu acabei esquecendo de dizer que já sinto minha cotoca se mexer aqui dentro. Que sensação maravilhosa!!! Indescritível mesmo, deixa a gente toda besta.

Essa estória de gerar uma vida dá uma sensação de poder e estranheza muito louca. Imagina que duas células juntas podem formar um ser humano em toda a sua complexidade e magnitude. A beleza da concepção é de fato incontestável.

A materialização deste ser que habita meu self veio com essas mexidas que tenho sentido desde a última quinta-feira.
Só passei mesmo para dar esse recadinho. Estou nas nuvens....
Beijos

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O Susto

Pois é, até o último post eu ainda não tinha ficado doente. Na sexta-feira peguei uma gripe, que só foi piorando. Até aí nada demais, já fiquei gripada assim um zilhão de vezes antes de engravidar.

A paranóia toda foi uma dor nas costas que eu nunca havia sentido. Não era na coluna, a dor era na altura dos rins e surgiu de repente. De manhã eu senti um desconforto, mas deitei no sofá e passou. A noite eu saí com marido para fazer um lanche e já no carro comecei a sentir o mesmo desconforto que de manhã. A dor então foi piorando de tal forma que eu não consegui comer e fui direto para o hospital.

Agora um parêntesis. Na cidade que eu atualmente vivo, quase uma roça, não tem hospital aberto a noite e aos fins de semana, emergência só nos hospitais públicos. Minha GO já havia me alertado que caso eu tivesse qualquer complicação era para ir direto para a maternidade Dona Regina (que é público) que lá era o único lugar onde haveria médico de plantão.

Chegando na Maternidade Dona Regina eu expliquei a situação, preenchi uma ficha gigante (e a dor só aumentando) e só então fui encaminhada para a triagem. Marcelo me deixou lá e voltou para casa para pegar minha bolsa com os documentos e o cartão da gestante.

Depois da triagem eu fui encaminhada para uma salinha onde o médico iria me atender. Eu fiquei uns 10 minutos esperando sozinha e nessa hora me bateu um desespero sem tamanho. Minhas costas doíam ainda mais e eu comecei a ficar preocupada com a cotoquinha, o que só piorava a dor. Chorei de desespero, mas lavei o rosto e procurei me manter calma.

Assim que Marcelo chegou com minha bolsa o médico veio me atender. Expliquei a situação e ele me perguntou algumas outras coisas. Fez um monte de contas para checar a idade gestacional (apesar de eu já ter falado que estava com 20 semanas) e só então pediu para eu deitar na maca para me examinar.

Ficou um tempinho tentando escutar os batimentos da pequena, mas quando ele conseguiu metade do meu nervoso passou. Daí ele deu uns tapinhas nas minhas costas que não doeram, o que ele explicou ser um sinal de que não era nada nos rins. De posse dessa informação meu coração sossegou por completo e eu fiquei 100% tranqüila. Me receitou buscopan, eu tomei e a dor diagnosticada como muscular já começou a diminuir.

O atendimento no hospital foi rápido e eficiente, não tenho do que reclamar.
Voltei para casa meio desnorteada ainda e finalmente consegui comer. Depois de alguns minutos a dor voltou e minha noite foi péssima. Eu até consegui cochilar, mas dormir mesmo só quando a dor passou de vez no meio da madrugada.

Agora já estou melhor, mas devo admitir que o susto foi grande.
Quando a gente engravida tudo toma uma dimensão imensamente maior e mesmo que tentemos ser racionais, numa situação com essa fica impossível manter a calma. A dor era realmente insuportável, mas ela piorou demais por causa da minha legitima preocupação com minha filha. Graças a Deus tudo voltou ao normal e espero que essa maldita dor não me aborreça mais.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Consulta 20 semanas

Ontem foi minha consulta das 20 semanas, e o que era para ser um momento de benção e paz se tornou uma tarde de ódio e nervosismo, por culpa da sala de espera.
Eu cheguei ao consultório ás 16h (minha consulta era às 15:40) e só fui atendida por volta das 18h. Perto das 17:15 eu saí para comprar um salgado na lanchonete (afinal eu tinha almoçado ao meio-dia) e a secretária passou uma pessoa na minha frente, apesar de ter demorado 3 min e de ter avisado ela que só iria à cantina pegar alguma coisa para comer.

Isso me irritou demais e Marcelo começou a reclamar de tal forma que eu me estressei num nível descontrole absurdo e mandei ele calar a boca que aquilo só estava piorando a situação e eu ia acabar batendo nele de tão nervosa que estava ficando. O coitado não tinha nada a ver com a história e só estava extravasando a raiva dele porque ele também estava esperando e de saco cheio, mas eu juntei a raiva dele com a minha e explodi. Devo estar com algum distúrbio porque eu me tremia toda de ódio, só queria ir embora, mas a secretária me falou que a Dra J. não ia mais atender esse ano e que ia ser mais rápido...

Quando eu finalmente fui atendida pedi que não tirassem a minha pressão e expliquei o ocorrido para a Dra. Combinei com ela que a partir de agora eu só vou para as consultas perto das 18h e que tinha ficado bastante contrariada com o tratamento que tinha recebido. Enfim, com ela eu me resolvi, mas ainda faltava me acertar com o pai da criança que estava mega constrangido e chateado com a minha atitude. Isso só foi possível depois quando a gente chegou em casa e eu consegui entender o que tinha feito para me desculpar. Acho que preciso de um psicólogo, o que eu fiz não é normal. Imagina mandar o marido calar a boca porque senão você vai bater nele? Estou super envergonhada, não sei de onde pode vir tanto ódio e descontrole. Eu sou uma pessoa nervosa e chata, mas ultrapassei todos os níveis de sanidade ontem. Que tristeza...
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Sobre a consulta: ainda não temos 100% de certeza sobre o sexo do cotoco, mas agora parece que estão em 90% as possibilidades da Isabela ser minha cotoca. Estou inclinada a fazer o exame de sangue, mas preciso conversar com marido porque é caro esse bendito. Rsrsrsrsrs

Engordei 4,2Kg (2kg no último mês)L A médica ameaçou me dar uma bronca e parece que mudou de ideia quando mediu o tamanho da barriga. Comentou que minha bebê era realmente grandona (puxou ao pai) e que tava explicado meu ganho de peso. De toda forma disse que eu estava devendo um quilo para ela, mas eu argumentei que não ia pagar, especialmente com as festas de fim de ano. Rá!!!!! Que medo...

No mais passou uma penca de exames para eu fazer no mês que vem e agendou a morfológica para a minha volta no dia 19/01 (com 25 semanas, prazo máximo). Passou o atestado para eu viajar e me orientou a usar meia de compressão para evitar desconfortos.

Não foi uma tarde agradável, mas à noite reunimos uns amigos em casa para comemorar as festas de fim de ano e nos divertimos. Fiquei muitíssimo cansada e com muitas dores nas costas e pernas, mas valeu a pena.

Vou tirar fotinhos da barriga e prometo posta-las tão logo seja possível. Ela deu uma crescida bem boa, quero mostrar para vcs.
Beijos

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O mundo novo que está por vir

Já disse que sou super crítica, apesar de bastante tolerante. Convivo bem com as diferenças, mas elas não deixam de me causar alguma estranheza. No mundo materno (ou quase-materno no qual estou inserida) há uma diversidade de pensamentos ou formas infalíveis que vão desde o nascimento, passando pela amamentação ou rotinas do recém-nascido ao modo como criamos nossos filhos.

A gente tem uma mania besta de ter verdades absolutas, procurar padrões e saber de tudo. Eu sempre faço ressalvas quando as pessoas me perguntam pelo futuro. Você vai fazer parto normal? Vai querer ter outro filho logo? Costumo responder, por exemplo, que pretendo parir normalmente e que não vou marcar cesárea, mas que ser for preciso ela será feita. Com relação aos futuros filhos, eu respondo que se o primeiro(a) não me der um trabalho fora do comum, eu tentarei outro logo.

Como eu falo tudo com ressalvas escapo do sermão que sempre vem depois de perguntas desse tipo. Eu gosto quando as pessoas me contam de suas experiências, acho bastante enriquecedor. O problema são as verdades que querem jogar no nosso colo, os padrões que devemos obedecer. Isso me dá uma canseira...

Por enquanto eu tenho tolerado numa boa esse tipo de comportamento, espero que continue assim. Porque senão, eu terei o trabalho de me estressar e outro para desestressar. Rsrsrsrsrs

Eu ainda não faço ideia de como vou agir em relação à cotoquinha, quando ela chegar, e devo confessar que esse mundo desconhecido não tem me causado medo, mas uma ótima perspectiva para o futuro. Que assim seja!

Por falar nisso, o ano está acabando, e eu não vou falar sobre retrospectivas, tampouco do espírito natalino e afins (isso fica para depois). Só queria fazer esse comentário porque me impressiona como passa rápido. O tempo sim é bem mais assustador para mim...
Beijosssssssssssss

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Coisas de mãe

Daqui a pouco chego na metade da gestação. Completei 18 semanas e ainda não tenho 100% de certeza sobre o sexo do cotoco. A GO me deu 80% de chance de ser menina e estou me apegando a isso. Ontem eu sonhei que ficava desesperada, fazendo milhares de exames para descobrir e nada dava certo... Foi um sonho angustiante, bem ruim mesmo.

Eu não estava ansiosa para saber, mas agora está chegando a hora de viajar e começar a fazer as compras de enxoval e afins. Eu pretendo comprar a maioria das coisas agora que entrarei de férias, portanto é fundamental a informação sobre as partes pudicas do meu filhote. Enfim, vou tentar abstrair até a próxima consulta dia 15.

Na gravidez eu tenho me revelado uma pessoa bastante tranqüila. Não fico cheia de neuras e medos, o que tem me surpreendido. Marido é que é mais preocupado e eu acabo tranqüilizando ele com a minha segurança de que está tudo bem.
Detesto ficar pensando no que pode dar errado e saio de perto quando ouço histórias trágicas, o que tem me ajudado a manter a calma.

Queria ser esse tipo de mãe, cuidadosa sem ser neurótica. Ter confiança de que está tudo bem com os filhos (terei mais de um, com certeza), que a vida está seguindo bem seu curso. Claro que farei questão de saber onde e com quem estão, mas isso é o cuidado mínimo que devemos ter.

Só que eu sou MUITO crítica e estou sempre me policiando para fazer a coisa certa. Até aí, nada demais. O que complica é que a gente não cria filhos sozinha: tem o pai (que ocupa também o papel de protagonista nessa tarefa), os avós, tios, a escola, amigos, um mundo de gente.

Eu e marido temos pensamentos parecidos para muita coisa, mas eu não concordo com algumas poucas condutas e tento passar isso para ele. Tenho convicção de que o poder do exemplo é o mais importante na educação dos filhos, afinal não posso proibir a criança de fazer algo que eu mesma faço, não seria coerente da minha parte.

Por exemplo, eu tenho horror a jogo apostado. Brincadeira e dinheiro não combinam, porque um mexe com o lúdico, prazer, divertimento, enquanto o outro está atrelado a responsabilidade, obrigações. Então que a família do marido toda joga apostando dinheiro e eu acho isso uma loucura. Como é que eu posso proibir meus filhos de fazerem algo que toda a família do pai faz?
O que me sobrou foi simplesmente pedir que marido não jogue na presença dos filhos. A gente já brigou feio por isso, porque eu não sei colocar meu ponto de vista de forma amena, mas depois ele entendeu e concordou.

Às vezes eu acho que dou importância demais a esses detalhes. Tenho mesmo é que confiar no que eu e Marcelo passaremos para nossos pequenos e torcer para que eles aprendam e sejam boas pessoas. Pelo menos terei a consciência tranqüila de que fiz a minha parte.

Esse post ficou meio pesado, não? Coisas de mãe...

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Mudanças nesses 4 meses

Já escrevi esse post há 3 dias. Só hoje consegui postar...
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Estou animada para escrever esses dias e queria falar um pouco das mudanças no meu corpo ao longo dessas 17 semanas (já são 4 meses, não?)
Antes de mais nada quero esclarecer que não tenho a menor intenção de competir/comparar minha silhueta com a de ninguém. Nos últimos anos tenho achado um PORRE esse papo de quantos quilos você ganhou, tratamentos estéticos e esse culto ao corpo que a própria mulher se impõe.
Não quero dizer que devemos chutar o pau da barraca, comer e engordar até o infinito. Nosso peso é questão unicamente de saúde. A mulher tem que se valer por sua personalidade, inteligência e bom humor. É claro que ninguém gosta de ser redonda, mas eu não persigo mais um corpo de sílfide (falei bonito agora).

Eu cismava que devia pesar 60Kg. Mas meu organismo não concorda comigo e eu ficava sempre nos 63kg. Fazia dieta, ginástica a porra toda e conseguia chegar aos 60kg, mas era só eu voltar a rotina (com exercícios e sem dietas) para voltar aos benditos 63. Daí que eu liguei o foda-se e assumi meus 63 distribuídos em 1,69m de altura. Meu marido não vê muita diferença entre um e outro e eu achei por bem não ver diferença também. Hauhauhau

Então eu engravidei com meus deliciosos 63kg e passei as 10 primeiras semanas com eles. Depois disso, meus peitos resolveram ficar uma obscenidade e eu cheguei ao manequim 44 (pulei do 40/42 para o 44). Estou uma verdadeira vaca. Rsrsrsrsrs
A bunda também ficou maior, eu fui aumentando devagarzinho meu peso e nada da pança crescer. Com quase 16 semanas ela despontou como eu falei aqui e vem crescendo lentamente. Alguns já passaram a reparar a barriguinha saliente, para minha alegria.

Conclusão: peitos mega-ultra-super-gigantes, anca larga, barriga com bolotinha e mais quase 3kg.

Sobre o meu emocional. No começo eu estava bem chata por causa dos enjôos e mal-estar. Fiquei bastante fragilizada, como também mencionei aqui, e não queria fazer nada. Depois que esses sintomas diminuíram eu comecei a ficar mais sentimental, chorona. Um dia desses desatei a chorar porque pensei na emoção que representa o parto. Chorei (muito) só de imaginar a felicidade de conhecer o cotoco. Completamente descompensada. Rsrsrsrsrsrs

Tomei coragem e tirei fotos da pança. Divirtam-se.




terça-feira, 23 de novembro de 2010

Aquisições

Já tinha dito que marido havia viajado para visitar os pais, em Recife. Pois bem.
Quando ele chegou e depois de resolver um bocado de coisas, pedi que ele visse artigos de bebê para saber o preço. Então, lá vai ele, acompanhado da mãe, perscrutar badulaques de pequenos.

Minha sogra é uma máquina. Rsrsrsrsrsrs Se você pede para ela qualquer coisa que seja, ela toma aquilo como missão e faz perfeito. Fora que é o(a) primeiro(a) neto(a), de forma que a ansiedade/vontade estão ainda maiores. hehehehehehe
No dia que eles saíram, marido me liga dizendo que haviam encontrado berço (daqueles desmontáveis), carrinho, bebê-conforto e banheira c/ trocador com preços bastante convidativos.

Eu pedi que ele tivesse um pouco de paciência para eu ver os preços na internet e também que parasse de procurar coisas porque EU queria comprar/escolher as tranqueiras do meu filhote. Kkkkkkkkkkkkk
Fiz uma pequena pesquisa na internet e percebi que realmente os preços estavam bons e que valiam a pena. Autorizado por mim, marido realizou a compras desses itens que citei.

Minha gente, acho que se eu não tivesse dito nada e, principalmente, se soubéssemos o sexo do cotoco, eles tinham comprado todo o enxoval, sem mim. Um descontrole absurdo. Rsrsrsrsrs Isso porque eu apenas pedi que ele olhasse coisinhas fofas de bebê para se divertir um pouco no universo bebezístico.

Eu acho esse comportamento da família dele hilário, faço troça dizendo que se ele tem alguma coisa para resolver, no dia seguinte já está tudo pronto. Quando eu vou pro Rio, resolvo minhas pendências bem devagar, sem pressa. Minha família toda é assim. Inclusive minha mãe que é devagar quase parando, e eu estou indo pelo mesmo caminho. Hehehehe

Resumo da ópera: Heitor/Isabela já tem um carrinho com bebê conforto nas cores bege e cinza, um berço desmontável da mesma cor e uma banheira com trocador branco. Todos da Burigotto.
A gente já ganhou algumas roupinhas (fora os presentes do Rio que as amigas tudo estão esperando para me dar) e eu ainda não comprei nada!!!!!! Mas sou eu quem está nutrindo e acolhendo, então estou desculpada. Rá!!!!!

Na verdade, nas minhas férias de dezembro/janeiro eu vou comprar a maioria das roupinhas do enxoval e no mês de fevereiro pretendo começar a decoração do quarto. Mas tudo devagar, sem pressa, no meu tempo.

Seguem as fotos:






Beijocas a todos

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Suspense

Ainda não foi dessa vez que descobrimos o sexo do cotoco:( Eu não estava ansiosa para saber, mas agora estou, e muito!!!!!!!
Quero dar nome para o-ser-que-habita-meu-self, quero comprar coisas de neném e, especialmente, quero responder quando as pessoas me perguntam do sexo do bebê.

Putz, esse serzinho é muito custoso. No dia da TN ele não deixou a médica medir direito a abertura. Ontem, ele(a) se encolheu todo, ficou de ladinho e não teve quem fizesse mudar de posição. Estou achando que vou ter bastante trabalho com a personalidade deste serumano. Rsrsrsrsrsrs

Uma informação curiosa é que meu baby é gigante, está com 17cm, quase no topo da curva de crescimento. O papai é super alto (1,90m), então alguma coisa dele o cotoco já tem. Hauhauhauahau

A GO falou que estou com labirintite mesmo e que não há muito o que fazer (medicação). Disse que acontece na gravidez e que ia passar. Realmente estou com menos tonteiras e dor de cabeça. Espero que esse palpite da médica se concretize mesmo, porque eu tenho medo de ter crises dirigindo ou no meio da rua. Imagina perder a noção de espaço ao volante... Super perigoso!!!!!

Eu queria MUITO ir ao restaurante japonês, porque sou viciada nessa porra. Só que ela não me liberou por causa da toxoplasmose e eu posso até ir, mas só posso comer os fritinhos. Acontece que eu gosto mesmo dos sashimis, do peixe cru, as outras coisas eu gosto mas não como muito para não encher a pança de arroz. Foi um tanto frustrante receber essa notícia, apesar de ter concordado com os argumentos dela.

Daí que essas novidades todas me fizeram pensar nas dificuldades provenientes da gravidez. Eu nem me acho a grávida mais cheia de ziquiziras no mundo, mas reconheço que tenho sofrido uma série de chateações inesperadas: enjôos terríveis, dores repentinas e agudas, labirintite e afins. E eu nem completei o 4º mês!!!!!! Uma amiga está com quase 9 meses de gestação e passou por várias coisas também.
A gente agüenta tudo por amor aos nossos filhos, apesar de admitir uma certa inveja das mulheres que consideram a gestação a melhor época de suas vidas. Porque eu sei que gravidez não é doença, mas que com ela vem um pacote de mazelas ninguém pode negar.

Ainda tenho que escrever sobre as novas aquisições bebezísticas. O assunto pinto/perereca deste post era mais importante e acabou passando na frente, ok?
Beijos

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Feliz, feliz!!!!!!!!!!!!

Fiquei tão feliz pela notícia da gravidez da Carol que tomei coragem de escrever esse post. Eu estava muito reclamona e fragilizada, então achei por bem não ficar chateando a blogosfera com as minhas lamúrias.

De uns dias para cá tenho estado melhor dos enjôos, mas comecei a apresentar sintomas de labirintite, o que acaba com as primeiras e as últimas horas do meu dia... Ok, mas deixa isso para lá, não quero ficar pensando nas coisas ruins.

Consegui convencer marido de que se nosso filho for homem, vai se chamar Heitor. Ele está viajando para visitar os pais, e ontem me falou que já avisou a toda família que já tínhamos decidido os nomes: Isabela ou Heitor. Ai que emoção mais feliz, alegre e contente.

Eu não caibo mais nas minhas calças. Elas fecham, mas quando eu sento incomoda, aperta e eu tenho que abrir o botão!!!! Pensa numa pessoa elegante. Rsrsrsrsrsrs
Vou ter que gastar com roupas porque eu não passo o dia em casa, pelo contrário, passo o dia inteiro na rua. Na verdade, ontem eu já fiz umas pequenas comprinhas. Hehehehehe

A pança já está crescendo, ainda não dá pra ver muito, mas eu já sinto aquela bolinha bem durinha embaixo do umbigo. Essa protuberância que aperta a calça na hora de sentar. Tão lindo de ver meu cotoquinho crescendo.

Recebi há pouco a ligação da secretária da minha GO confirmando minha consulta e ultra para quinta-feira à tarde. Talvez consiga ver o sexo do filhote, vamos ver o que dá.
Já fiz algumas comprinhas pro cotoco, mas isso é assunto para outro post.
Prometo que volto com notícias depois da US.
Beijos mais que felizes

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Lamentações de uma grávida

Ai, ai...
Tenho estado muito fragilizada, para baixo mesmo. E é tudo culpa dos meus enjôos que não passam nunca. Eu tento levar as minhas obrigações, que são muitas, na mesma toada de sempre, mas é impossível. Eu me cobro para chegar na hora no trabalho (o que não acontece há milênios), não falar às aulas (tenho que rir dessa), fazer compras quando o marido não pode, me alimentar bem, cuidar mais de mim... Porra, eu mesma me saboto e não consigo ser diferente. Fico nessa tentativa vã de ser uma mulher cheia de demandas e que tira tudo de letra. Eu sei que isso não é possível, mas meu “eu-emocional” não aceita.

Achava que só ficava para baixo a mulher que não estava feliz com a gestação. Ledo engano. Eu sou uma mulher forte, na verdade era... Odeio ficar choramingando pelos cantos, não nutro qualquer sentimento de auto-comiseração, mas passar dois meses enjoada tem acabado comigo. Tento passar uma imagem de que está tudo bem, e de vez em quando isso é até verdade. Rsrsrsrsrs Enfim, precisava desabafar um pouco.

Comecei a hidro na segunda-feira. A aula não é relaxante, achei cansativa até, mas é por causa do meu condicionamento que está maravilhoso... hehehehehe A mulherada fala o tempo todo sobre carrinhos, berços, utensílios de bebê, achei super legal porque agora estou sendo inteiramente inserida no mundo baby. Em breve serei uma mãe super in.

Tenho ultra marcada para dia 17, espero que dê para ver o sexo. Está todo mundo ansioso com essa noticia e me cobrando resposta que eu não posso dar. Kkkkkkkkkkkkk Na verdade eu pedi para ser dia 18 ou na semana seguinte, porque marido estará viajando e ele faz questão de assistir tudo. Tomara que a secretária consiga remarcar, senão meu marido lindo vai se chatear.

Eu acho que carrego um baby-macho, mas marido e minhas mãe e irmã queriam muitoooooooo que fosse uma baby-fêmea. Se for menina vai chamar Isabela e se for homem quero que seja Heitor (quase ninguém apóia essa ideia, mas eu sei que ainda convenço marido, porque eu só gosto mesmo desse nome).

Já estou no segundo trimestre; faltou só avisar ao cotoco-cabeção que eu amo de montão que não é mais para eu ter enjoos.
Beijocas

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Coisocas

Depois que a gente engravida, parece que um mundo de idealizações bate a nossa porta. Não raro eu leio nos outros blogs como as mães adoram pensar nas feições do filho, sua personalidade e futuro gostos. Essa expectativa é completamente justificável, mas eu não sinto assim.

Na verdade eu tenho zero expectativa sobre qualquer coisa relacionada ao cotoco. Lógico que isso pode mudar a qualquer momento, talvez quando o mal-estar dos enjôos desaparecer, eu sentir o baby se mexer ou quando souber o sexo. Sei lá.

Eu quis loucamente essa criança e estou imensamente feliz por sua vinda. Essa “indiferença” é uma característica muito particular minha, eu costumo menosprezar as minhas conquistas. Luto, me esforço, faço por onde para conseguir o que quero e quando consigo, perde a graça para mim. Hehehehehe Não que o filho seja um troféu, longe disso, mas eu queria curtir mais a gestação.

Fiquei inclinada a pintar eu mesma o quartinho do pequeno rebento. Como eu não tenho o menor talento para trabalhos manuais, terá que ser uma coisa bem simples, tipo bolinhas ou listrinhas. Estou tentando amadurecer essa ideia, que só tomará forma mesmo no ano que vem.

No sábado farei a avaliação para começar as atividades físicas. Vou fazer hidro e ginástica para gestante 3x na semana, fora as palestras sobre gestação, parto, amamentação e afins. Quero logo imergir nesse mundo gravídico. Rsrsrsrsrs

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Esse mundo é realmente muito sofrido para alguns. No ano passado acompanhei de perto a luta de um amiguinho da minha sobrinha contra o câncer. Infelizmente ele faleceu depois de quase 8 meses de tratamento. Foi uma das maiores tristezas que eu já passei, e eu nem conhecia o menino e sua família. No dia do falecimento dele eu chorava copiosamente e ficava pensando nos pais, familiares e amigos que estavam com o coração em frangalhos.

As crianças não podiam morrer nunca. O sofrimento que essa passagem causa é maior que qualquer palavra. Com o falecimento do Theo eu revivi esse sentimento de dor novamente e o que eu mais admiro é a força, serenidade e coragem dos pais que ficam. Do mesmo jeito suave e emocionante que o pai do Robert comunicou o falecimento do pequeno guerreiro, a Aline fez uma linda homenagem ao seu querido Theodoro.

Que a paz, serenidade e força acompanhem para sempre os pais que perdem seus bens mais preciosos.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Atualizações

Queria ser daquelas pessoas que falam da maternidade como algo supremo, delicioso, transcendental. Talvez a ficha ainda não tenha caído, sabe?

Hoje fui fazer ultra e meu cotoco não colaborou, não ficou na posição para medição da TN. Só deu pra medir uma vez e a médica queria que fossem três... Essa única medida deu 0,8, tudo dentro do normal.
Dra J disse que está tudo ok, cavucou tudo aqui dentro, mas o(a) danadinho(a) não quis nem saber. A gente viu os braços, pernas, pança e cabeção. Acho que o rabinho foi embora, não dá mais pra chamar de cotoco-girino. Agora ele é o cotoco-cabeção-tinhoso-cheio-de-vontades...

Eu adoro ver/acompanhar o desenvolvimento desse ser que habita, por hora, meu útero. Como pode um “susto de gente”, que mede loooongos 5cm, ter braços, mãos, pernas e pés? A natureza é maravilhosamente bonita e perfeita. Eu fico embasbacada.

Estou me danando com os enjôos ainda. Por que essa casseta não passa logo? Tem dias que eu tenho vontade de chorar de tão ruim que é. E olha que eu não sou nada molenga...
Minha pança continua com as mesmas banhas de antes, não cresceu nadica. Isso nem me incomoda tanto porque quanto menos barriga eu tiver melhor. Na hora que ela resolver crescer, sei que não vai dar pra segurar mesmo... Não que eu me incomode com o tamanho da barriga, mas não estou com pressa.

Tenho lido mais blogs de futuras-mamães porque tenho me identificado com esses assuntos da maternidade. Antes eu só lia sobre período de tentativas e relatos de parto (sou vidrada nesse assunto), mas a realidade está mudando. Na verdade, acho que o leque de assuntos que aumentou porque eu ainda gosto de saber do período de tentativas e dos relatos de parto. Rsrsrsrsrsrs

Aguardemos então os próximos acontecimentos da minha gestação.
Beijão

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Sobre médicos e prioridades

Eu não sou uma pessoa fresca, mas exijo ser tratada com respeito. Há quase 20 dias tentei marcar consulta para começar meu pré-natal com a Dra. J. e a secretária colocou um bocado de empecilhos e eu só consegui horário para ontem.

Eu adoro minha GO e estranhei muito o comportamento da secretária. Eu estou grávida e se não tivesse corrido atrás de outra médica para começar o pré-natal, só seria atendida com 11 semanas completas (que pela DUM fiz ontem). Lógico que eu reclamei e mostrei que fiquei chateada com o tratamento que havia recebido. Dra J pediu que eu relevasse porque a maldita secretária está saindo e me deu TODOS os contatos dela para qualquer situação.

Gente, falem o que quiser, mas GO tem que ter esse comportamento, ficar a disposição da paciente. A mulher está grávida e precisa de toda a atenção do mundo. Não estou dizendo que eu vou ligar para ela de madrugada e por qualquer motivo, afinal eu tenho noção e sei dos limites, mas eu preciso de orientação e não posso ficar a mercê da boa vontade da secretária dela.

Falei de tudo isso porque não é assim sempre. Na verdade aqui na minha cidade, a Dra J é exceção. Ela me explicou milhares de coisas ontem, me deu o cartão da gestante (estava doida para ganhar o passaporte da gravidez), tirou todas as minhas dúvidas e foi honesta comigo.

Disse que apóia 100% o parto natural, que não faz cesariana com hora marcada antes de 39 semanas e procura esperar a mulher entrar em trabalho de parto ou dar sinais que está começando o trabalho. Quase fui ao delírio nessa hora, era EXATAMENTE isso que queria escutar.
Eu respeito quem faz cesariana eletiva, que chega à maternidade com escova nos cabelos e unhas pintadas. A mulher tem o direito de escolha, sempre. O corpo é dela, ela é senhora das suas vontades e paga o preço por isso.

Eu também sou senhora do meu corpo e não queria ser enganada (porque os médicos aqui inventam desculpas para fazer cesáreas) ou obrigada a fazer nada por quem quer que fosse. Marido me apóia e nem cogita me falar o que eu devo fazer. Ele sabe que a escolha é MINHA.

Não sou xiita e não vou ter um PN a todo custo. Eu quero apenas confiar que minha GO está tentando ao máximo fazer o que eu quero, sem negligenciar a saúde do meu filho e a minha. Foi essa confiança que Dra J conquistou ontem. E isso não tem preço. Quer dizer, tem sim... rsrsrsrsrsrs

No próximo ano ela vai se descredenciar da UNIMED e só fará partos particulares. Mais uma vez ela foi honesta comigo e explicou o valor do parto e me colocou a vontade para a qualquer momento procurar outro médico.
Só que eu já decidido que ela seria minha médica, que seria ela quem me ajudaria a trazer meu cotoco ao mundo.

Eu tenho o dinheiro e, mesmo que não tivesse, arrumaria. Não vou montar um quarto de bebê suntuoso, cheio de “frufrus” que só os outros admiram. O quarto vai ser mais simples, sem tanta decoração, porque eu escolhi que confiança no médico é mais importante que móveis e papel de parede.

Semana que vem eu faço a TN. È tão gostoso ver meu cotoco dentro de mim, quero saber como ele(a) está, qual o apelido que vai ganhar dessa vez.
Ainda não tenho barriga nenhuma (só as gordurinhas de sempre), não engordei nadinha e continuo enjoando bastante, sem vômitos.
Não estou com muita disposição para atualizar o blog como deveria, mas aos poucos eu vou colocando vocês a par dos acontecimentos gravididicos.

Beijocas
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Para finalizar: fotinho do ser que habita meu self. Não dá pra ver muita coisa, usem a imaginação.


quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Noticias da pança

Amigos queridos,

Hoje fiz minha primeira ultra e pude ver o-ser-que-habita-meu-self, cujo apelido, por ora, é cotoco. Rsrsrsrsrsrsrs Na verdade acho que vou passar a chamá-lo de girino pq é exatamente assim que ele se parece, depois eu mando as fotos para vcs conferirem. Conforme ele(a) for crescendo eu vou mudando os apelidos carinhosos, até que eu saiba o sexo e dê o nome de verdade.

É muito emocionante, indescritível. Foi super rápido porque a médica disse que não era bom ficar muito tempo fazendo a ultra por causa da idade gestacional. Vamos aos detalhes: estou com 9 semanas e 4 dias de gestação, o cotoco-girino mais lindo do mundo mede 27mm e o coração bate a 156 bpm. Eu vi meu filho(a) se mexer, acreditam? O danadinho já se movimento dentro de mim. Coisa linda da mamãe. Hauhauhauahaua

Vou passar agora aos detalhes menos glamourosos, então se quiserem podem ignorar essa parte do post. Tenho enjoado bastante, mas só vomitei uma vez, na última segunda-feira à noite. Outra coisa terrível que começou ontem foi a salivação excessiva. Caraleo, que coisa chata e nojenta...
Tenho certeza que a mulher só agüenta essas tralhas porque sabe que vai ser mãe, do contrário a gente ia enlouquecer. E olha que eu nem sou daquelas que passam muito mal!

Queria agradecer pelos comentários carinhosos que tenho recebido desde que descobri a gestação. Vocês são uma gracinha e estou adorando dividir esse momento tão delicioso com pessoas iluminadas, do bem.

Volto com mais novidades em breve. Beijos

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Sobre certas condutas

Eu tenho medo de mau-olhado, olho gordo, praga, pensamento negativo e afins. Não devia acreditar nessas coisas, mas é mais forte que eu. Há dois tipos de pessoas que eu não tolero: as invejosas e julgadoras.

A inveja costuma se manifestar em duas ocasiões bem distintas: na alegria e na fragilidade. Por exemplo, eu tenho uma amiga que ouviu da sua madrinha de casamento nas vésperas da cerimônia que ela devia tomar cuidado com o futuro marido porque homem é “tudo cafajeste”. Inveja pura, dá para sentir de longe a vontade da madrinha de estragar a alegria da “amiga”.... Outra manifestação desse sentimento podre se dá quando a gente está preocupado ou triste por algum acontecimento e o invejoso só piora a situação dizendo que realmente pode acontecer alguma coisa ou que estamos triste porque queremos... Sentiu o veneno aí também?

Por sua vez, as pessoas julgadoras adoram emitir sua opinião sobre assuntos que não foram chamados e é sempre para criticar, falar mal, só a opinião dela é que está certa. Todos são piores que ela, que é o ser perfeito, dono da verdade. Eu odeio gente assim, não consigo chegar perto de pessoas com essas características.

Eu sei que a muita gente não domina a arte do silêncio. Afinal, por que alguém que não tem nada de construtivo para dizer (lembrando que julgamentos e maldades não entram nesse rol) não se dá ao trabalho de ficar calada? Não estou pregando o pensamento único, ou a unanimidade. Só que há muita diferença entre a crítica embasada em argumentos e aquela que só leva em conta valores morais, religiosos ou éticos.

Por causa de gente desse naipe que eu e marido só falaremos do nosso cotoco depois dos três meses. E eu também preciso me proteger por aqui, então a partir de agora os comentários serão moderados.

Eu nem recebo muitas visitas e não quero parecer antipática, mas nessa blogosfera eu sei que rola muita maldade. Já vi esse discurso em inúmeros blogs e não pensava que fosse ter que fazer isso. Imagina meu blog quase não tem ibope... rsrsrsrsrs Enfim, tem alguma coisa me incomodando e eu preciso me blindar.
Acredito que moderando os comentários, as pessoas maldosas tenham uma certa barreira em destilar seu veneno.

Qualquer comentário/crítica/sugestão será muito benvindo. E se você estiver passando e quiser comentar, faça. Vou adorar saber da sua existência e opinião.

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Comigo está tudo bem. Enjôos leves e mais suportáveis. Nada como voltar ao trabalho...

Ainda não consegui marcar para logo a consulta com a GO, vou ter que esperar mais um pouquinho para começar o pré-natal. De toda forma, sei que tudo está caminhando na mais perfeita paz.

Se tiver mais notícias sobre a consulta eu retorno.
Beijos

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Voltei

Pois é, voltei finalmente.
A viagem foi maravilhosa, adorei conhecer a Europa. Paris é linda porque apesar do sono e dos enjoos (que resolveram dar as caras bem na viagem) eu curti o quanto pude. Barcelona é muito legal, toda colorida e alegre, mas eu fiquei encantada por Roma, a cidade que mais gostei. Andamos demais e vimos todos os museus e igrejas que nossos pés permitiram.

Esses dias tenho sentido muito enjoo, não chego a vomitar, mas o mal-estar é quase insuportável. È bem pior do que eu achava que fosse, juro...

A ansiedade aumentou bastante para fazer o ultrasom. Num dos dias que estava em Paris, entrei no e-family e li um pouco sobre um assunto que me assustou. Existe a possibilidade do feto não ter se desenvolvido, eu não sabia dessa informação. Na hora eu tive que parar de ler porque comecei a ficar meio paranóica com essa possibilidade... Depois eu me acalmei e fui melhorando, mas fiquei com isso no coração. Já consegui afastar o pessimismo, até porque eu não tive nenhum sangramento, meus peitos parecem que vão explodir de tão grandes e os enjoos apareceram. Se tudo está normal, não tem motivo de maiores preocupações.

Então, hoje pela manhã liguei para minha GO e a secretária disse que ela só vai fazer partos particulares a partir do ano que vem e que a primeira consulta da gestante tem que ser particular também. Fiquei meio chocada com isso e estou tentando decidir o que fazer... Mas isso eu falo depois, senão o post fica gigante.

Fiquei com muita saudade e vou aos poucos passar nos blogs para ficar a par dos assuntos.
Beijos

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Detalhes

O resultado do beta hcg foi 7030 uI/L. Gravidíssima!!!!!!

Falei com a médica que liberou Dramim de 8h/8h, pediu que eu continuasse a tomar o ácido fólico e evitasse carne crua e vinho (não pode nenhum pouquinho, snif:(


Eu não choro de alegria, só de raiva e tristeza, mas pensei que nesse caso as lágrimas iriam rolar. Nada disso, minha única reação foi rir, rir e muito.


Acordei às 5h da manhã com vontade de fazer xixi e aproveitei para fazer o teste. Marido foi junto para dar apoio moral. Eu tinha quase certeza que daria negativo, mas foi só eu colocar o marcador no potinho mijado para aparecerem duas listas MEGA evidentes. Demorei para acreditar, mas assim que a fica caiu meu rosto ficou com um sorriso perene que ainda perdura. Às 7h nós saimos para fazer o exame de sangue e comprar outro teste, cujo resultado foi igual ao primeiro...


Não estou com medo. Tem uma calma dentro de mim que impede a manifestação das minhas angústias. Apesar de ter uma vida legal, sou super pessimista e sempre acho que alguma coisa vai dar errado. Mas agora não, estou bastante serena. Meu coração está dizendo que tudo vai dar certo. Tanto que só vou começar o pré-natal depois da viagem, no final deste mês.


Um sentimento de plenitude parece ter tomado conta. Ainda não estou pensando muito no pequeno que virá, sinto mesmo um puta orgulho por ter conseguido, por ser MULHER de verdade. Meio nada a ver essa coisa toda, mas estou me permitindo me achar a mulher mais foda do universo por ter engravidado, por ser capaz. Doido isso, né?


Quando ouvir o coração do cotoquinho que está dentro de mim, vou tomar consciência da sua presença e morrer de amores por ele(a).


Enquanto isso, aproveitarei para curtir todas as novidades que aos poucos aparecerão.

Até breve.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Ele existe

Hoje descobri que o positivo existe para mim. Nem parece que é verdade, estou meio anestesiada. Eu tinha convicção que teria que fazer tratamentos, estava já preparando meu espírito para uma bateria de exames e afins... Mas nada disso parece ser preciso agora. Engravidei naturalmente, do jeito que sempre quis. Demorou um pouco mais do que eu imaginei, mas ele veio. Daqui a alguns meses terei um bebê nos braços.

Não estou sentindo nada, somente os seios doloridos, coisa que nunca senti na vida. Zero de enjoos, sono, vontade de fazer xixi. Nada mesmo, só os dois tracinhos estampados em dois testes que fiz hoje pela manhã. O exame de sangue já providenciei também, o resultado sai apenas no fim do dia. Comecei a acreditar que estava realmente grávida quando fiz o segundo teste de farmácia: nos dois a segunda lista apareceu imediatamente.

Nem sei dizer o quanto estou feliz. Esse blog me trouxe sorte. Na verdade acho que ele e todos que me seguem e comentam, me ajudaram a extravazar a ansiedade que eu sentia, os medos que eu evitava e a raiva que teimava em aparecer. Só tenho a agradecer, infinitas vezes, por tudo.

Tenho agora que me acostumar com a ideia e tentar falar com um médico aqui no Rio para tirar algumas dúvidas sobre a viagem: o que devo evitar, se posso tomar remédio para a viagem, se tenho alguma restrição alimentar... Essas coisas mais urgentes. Assim que voltar para Palmas (no final de setembro) começo o pré-natal de verdade. Que tudo permaneça calmo como está.

Quando pegar o resultado do exame de sangue, dou mais notícias.
Beijos de mais pura felicidade

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Tudo OK

Estou em família desde ontem. É bom demais estar perto daqueles que te amam.
Daí que melhorei das tristezas todas. Já passou, mas pode voltar. hehehehehehehe

Eu não quero me enganar, mas ainda não desceu minha menstruação. Meu ciclo mais longo foi de 42 dias, que se completam depois de amanhã. Se não tiver novidades, farei exame na quarta. Só quem sabe é o marido, porque um dia desses perguntou que fazia um tempão que não ficava menstruada...
Detesto expectativas e fico pensando que se não consegui até agora, por que seria esse mês? Sinto cólicas fracas às vezes e meus peitos doem também. De resto estou igual a sempre: chata, implicante e falante. rsrsrsrsrsrs

Tirar férias é maravilhoso, tudo melhora. Recomendo fortemente aos amigos que passam por aqui.
Beijos a todos

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Chatices

Acho que estou perto do meu limite. Hoje pela primeira vez eu pensei em desistir, voltar a tomar AC e esquecer essa coisa de engravidar.
Sei que é a TPM dando as caras, mas essa vontade de desistir eu nunca tinha tido antes.

Fico pensando que é muito frustrante você tentar alcançar uma coisa há mais de 1 ano e não conseguir. Que eu não tenho garantia nenhuma que um dia vai dar certo. Eu posso tentar anos e anos para dar em nada.

Esse ciclo já dura 38 dias e nada de descer. Comecei a ter esperanças, mas medi minha TB ontem e hoje e ela diminuiu, ou seja, em poucos dias estarei menstruada. Minhas forças estão indo embora, essa é a verdade. Pode ser que daqui a uns dias meu ânimo melhore e eu esqueça essa história de desistir, mas eu estou bem perto de jogar tudo para o alto.

O sentimento de impotência acaba comigo, não sou uma pessoa que lida bem com as derrotas. Prefiro aceitar que não posso engravidar a ficar nessa de tentativa e erro, dando tiro no escuro. Parece até que falta alguma coisa na minha vida, que não sou feliz com o que tenho... E não é verdade, mas ficar nessa busca incessante dá essa falsa impressão.

Só queria mesmo poder dividir esse sentimento, porque a impressão que tenho é que eu sofro calada, sozinha. Não estou dizendo que minha tristeza é maior ou mais importante que os outros problemas que há no mundo, mas quem sente sou eu, então não há como desprezar... Eu sempre tento manter uma postura positiva em relação ao mundo, mas hoje não dá.

Minha viagem está chegando. Tinha 10 embarco para o Velho Continente, onde minhas energias serão renovadas, com certeza. Ainda volto a postar antes da viagem, e espero que com palavras mais alegres.
Beijos

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Atualizando

Pessoal,

Darei uma mínima satisfação por aqui e não voltarei mais nesse assunto. O procedimento foi realizado e, em termos médicos está tudo bem. Para mim não foi uma experiência legal, porque sempre fui contra, mas já é um evento superado.
Só tenho a agradecer pelos comentários abonadores, ou não.
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Meu querido pai veio me visitar nesse fim de semana. Passou rapidinho, mas foi ótimo. No domingo fizemos um churrasco e nos divertimos muito. Maravilhoso. Estava mesmo precisando de momentos leves e descontraídos.

Nessa semana estou aguardando a visita pouco desejada da minha menstruação. Já sinto cólicas leves e meus seios tem doído, só que desta vez não tive sintomas de TPM. Meu marido deve estar tão feliz, este mês eu nem gritei com ele. Rsrsrsrsrsrs
Quero muito que assim permaneça até que desça a bendita.

Vou falar um pouquinho de TPM nos próximos posts.
Beijos a todos

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Nesse mundo não há justiça

Taí uma coisa que eu sempre soube, mas que quando a gente se depara fica aquela angustia. Enquanto uns tem tanto outros tem tão pouco.

Hoje uma super amiga da faculdade falou que estava grávida de três meses e que faria um aborto. Ela chorou e eu chorei junto com e por ela. Eu jamais julgarei quem quer que seja por suas decisões, mas perguntei se ela tinha certeza da decisão e fiz um monte de questionamentos sobre a clínica e o procedimento. Meu coração está bem pequenininho, mas a escolha é da mulher, sempre.

Não vou ficar levantando bandeiras, não é essa a intenção. Só queria dividir nesse espaço a minha dor pela perda que ela vai passar. O procedimento está marcado para a amanhã e sou eu quem vou leva-la a clínica. Ela não tem ninguém aqui na cidade e eu sou a única amiga dela (a outra amiga nossa está grávida de quase seis meses e super feliz com a gestação).

Vai doer muito. Muito mais nela que em mim, eu sei.
Era para eu estar grávida e não ela... Uma criança não vai existir porque veio na hora errada e eu esperando tanto uma para mim, na hora mais certa de todas.

Vou rezar muito esta noite, por essa amiga e por esse bebê. Espero que haja justiça noutro plano porque aqui com certeza não há.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Sobre sonhos

Eu sonho com certa frequencia. Queria sonhar mais, dá uma sensação gostosa de noite bem dormida, uma leveza difícil de explicar.

Os meus sonhos são particularmente doidos. Já sonhei que um monte de touros gigantes estupradores atacavam as mocinhas, com perseguições em câmera lenta, vôos e quedas espetaculares, sexo com vários homens... Uma doideira punk atrás da outra.
Ia ser tão bom se eu lembrasse de todos os sonhos que tenho.

Então que essa noite eu sonhei que estava parindo. Estava com um panção e de repente sentia dores, daí não lembro e depois eu sabia que estava em trabalho de parto. Eu estava nervosa e pedi para me examinarem (não me perguntem onde era, não parecia um hospital), aí viram que o bebê estava saindo e eu terminei de puxar a criança. Era uma menininha pequena (pudera, né? Para sair igual quiabo tinha que ser bem pequena...) e eu senti um alívio e uma sensação de alegria tão lindos. Eu acordei nessa hora e foi maravilhoso.

Nunca me imaginei grávida. Já me imaginei mãe inúmeras vezes, mas grávida foi a primeira vez. O negócio é que esse sonho foi suficiente para me tirar do estado de zero ansiedade em que estava. E ainda faltam muitos dias para minha menstruação descer, não sei quando exatamente, mas calculo (pela data que apareceu o muco) que tenha pelo menos uns 5 dias ainda...

Queria que descesse logo para acabar de vez com a minha ansiedade:(
Quando será que parte (porque parir desse jeito estranho não me parece uma boa não) do sonho de hoje se concretizará?

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Mais uma volta

Hoje completo minha 28ª volta ao redor do sol. Não gosto de fazer balanços ou de projetar o futuro. Por isso mesmo vou falar do presente, do agora. Eu sou feliz porque tenho amigos e familiares que me desejam felicidades, porque recebi o melhor abraço de parabéns hoje pela manhã, porque tenho orgulho de mim...

Desejo que assim continue, simples assim. Que eu tenha a sabedoria para aproveitar o que a vida me oferece e o que eu consegui conquistar; que eu saiba desejar somente aquilo que posso realizar e que aceite o que não está em meu alcance.

Essa brincadeira de tentar ter filhos fez isso por mim. Eu achava que tudo podia e que era dona do meu destino. Doce ilusão. Eu aprendi mais essa coisinha nesses 28 anos de jornada.

Um aniversário é um momento feliz. Celebremos a vida, enfim.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Laissez Faire emocional

No último post falei que não ia ficar planejando mais nada e iria ser adepta do laissez faire emocional. Não mudei de ideia, estou convicta e não ficarei mais pensando que vai ser esse mês. Acontece que eu percebi o famoso MUCO no fim de semana e fiquei toda feliz.

Depois que eu comecei a pesquisar sobre o assunto gravidez e tomar mais consciência do meu corpo, passei a perceber a presença do muco e outras coisitas mais. E todo mês eu vejo o muco, o que me leva a crer que eu ovulo mensalmente. Meu ciclo nunca é de 28 dias, varia entre 31 e 42 dias, é bem doido, mas ainda sim sei que não tenho problemas de ovulação.

Eu nunca fiquei na neura do PF porque eu não sei quando é. Rsrsrsrsrs Ainda que eu saiba que estou no período de ovulação, não me apego a isso. Eu tenho relação quase todo dia e é porque é bom demais. Marido é tarado e nossa freqüência sexual não podia ser melhor, juro.
Daí vem a tristeza: se eu tenho ovulação (apesar de não ser certinha, ela vem) e minha vida sexual é ativa, por que eu não engravido? Gente, isso é muito angustiante. Pensando racionalmente, a única resposta que vem é que há algum problema.

Eu sei que não devo pensar no pior, e que eu posso estar no ponto fora da curva, mas essa paranóia é aborrecida. De toda forma, eu tento tirar esses pensamentos ruins e volto a repetir: uma coisa de cada vez, aguarde até outubro e faça a sua parte até lá.

Então é isso. Vamos esperar e deixar rolar. Laissez faire emocional...

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Divagações e Resoluções

Olhem como a cabeça da gente é louca. Assim que comecei os treinos e as pesquisas sobre esse mundo “pré-emprenhez” eu já tinha tudo resolvido. Faria parto normal e não voltaria a tomar anticoncepcional para engravidar tão logo pudesse novamente, emendando um filho no outro. Esse ainda é o meu desejo, mas agora parece ser ridículo pensar nisso.

Não quero mais fazer planos, ficar na expectativa do acontecimento que mudará minha vida forever. Percebi que, no meu caso, e nesse universo “pré-embuchada” não importa o planejamento.
O destino meio que me deu uma banana e está pouco se lixando para o que planejei:
- “Você está pensando que vai ser assim? Nada disso, vai ser do jeito que EU quiser. HAHAHAHA (risada maquiavélica).”

Chegar a essa conclusão foi um bálsamo para mim. Independente do que eu pense ou faça, meu filho virá quando der certo (alguns chamam de Deus, outros de destino, ou de sorte, vai de acordo com sua vocação religiosa). Tomar consciência disso me fez muito bem.

É até um pensamento desesperançoso mesmo, eu não acho mais que vai dar certo em tal mês. Daqui a mais ou menos duas semanas eu sei que vou menstruar e estou bem por isso.
Só não é uma coisa deprê porque eu sei que um dia vai dar certo, mas não será nesse mês ou no próximo. Um dia, que eu não sei quando, se logo ou daqui a um ano ou dois, vou ter um baby gostoso para completar a família.

Em outubro irei procurar minha médica para verificar a possibilidade de fazer mais exames e checar a minha fertilidade (com o marido está tudo ok). Eu sei que tenho que fazer a minha parte, mas dá uma preguiiiiiiiça.
Pode ser medo de receber alguma notícia ruim (não descarto essa possibilidade), mas não estou muito a fim de fazer esses procedimentos. Aliás, eu tenho verdadeiro pavor de tratamento de (in)fertilidade. Gente, não quero isso para mim, prefiro adotar, juro!!!! Só não descarto definitivamente esses tratamentos, por conta do marido. Faria o esforço somente por ele, se fosse esse o seu desejo.

É por todas essas variáveis que agora eu acho bocó o tanto de planos que eu fiz. Não será mais assim, de agora em diante eu penso apenas nos próximos passos, como um checklist. Em outubro, marcar médico e esperar o que ela vai dizer.
Depois, aguardar o posicionamento dela e fazer os exames que ela prescrever.
Depois disso eu não sei mais, somente o tempo dirá.

Só posso dizer que um dia vai....

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Anjinho, não estou conseguindo comentar no seu blog:( Vou tentar de outro computador para testar, mas estou acompanhando sua luta para conseguir uma simples transa com o marido no PF. Querida, nessas horas a gente precisa rir para não chorar, parece até brincadeira isso.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Selinho

Olá queridas (e poucas) leitoras.

Estou super em falta com a Keyla, que gentilmente me encaminhou este selinho.
Dentre as regras, eu preciso falar 9 coisas sobre mim e indicar 9 blogs para enviar o selinho.
Daí que eu nem tenho 9 leitoras mas não quero ser mal-agradecida e não publicar. Então se alguém estiver passando pela blogosfera, simpatizar com a minha pessoa e se compadecer da minha pouca popularidade, pode roubar sem pena meu selinho. E ficamos combinadas assim.



1 – eu moro na selva, longe dos meus amigos e família;
2 – quero muito engravidar e bem que podia ser pra ontem;
3 – sou teimosa e impaciente;
4 – adoro viajar;
5 – quero voltar a morar no RJ;
6 – amo sair para conversar com os amigos;
7 – sou louca por doces azedinhos, mas procuro levar uma vida mais natureba;
8 – queria voltar a correr;
9 – preciso estar sempre aprendendo alguma coisa nova.

Tentarei postar novamente amanhã, mas não prometo nada porque meu trabalho tem me sugado bastante por esses dias.

domingo, 8 de agosto de 2010

Aproveitando o Dia dos Pais

Tenho que apresentar o aspirante a papai deste blog




Olha eu e ele aí. A gente tem um milhão de fotos assim: tiradas por ele e do alto.

Meu querido e amado marido. Aquele que aguenta sem reclamar minhas chatices, que está sempre ao meu lado, que fala que me ama toda hora, meu eterno companheiro na estrada da vida.

Ele não sabe que eu tenho esse blog. E eu acho importante que tenhamos nossa individualidade, mas tenho a impressão que ele não gosta muito de segredos. hehehehe Qualquer dia desses eu conto para ele e fica tudo resolvido.

Tenho certeza que não poderia escolher melhor pai para nossos filhos. Te amo "losinho".

Beijocas

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Finanças

Já aviso que o post ficou imenso. Desculpa!!!!!!!

Uma das coisas que mais pesam na decisão de ter um filho (ou mais um filho) é a questão financeira. Já ouvi ainda muitas opiniões sobre os prós e contras de ter um filho só. Vou falar um pouco da minha percepção sobre o assunto, mas deixo claro que não sou dona da verdade e que cada um sabe onde o calo aperta...

Juntar dinheiro é que nem perder peso: todo mundo sabe o que fazer, mas é difícil pra cacete de cumprir. A gente tem consciência que não pode gastar mais do que ganha, e que deve fazer uma reserva para qualquer imprevisto. Só que as tentações são tantas, as vitrines tão atraentes, as propagandas tão onipresentes... Putz, dá mesmo vontade de comprar muita coisa, mas precisamos ser fortes e sempre pensar antes de gastar, evitar ao máximo agir por impulso. Lógico que ninguém é robô e todos estamos sujeitos a rompantes de consumo. Para alguns mais humildes isso significa compra uma roupa ou sapato e para outros mais abastados fazer uma puta viagem ou comprar um carro de luxo.

A graça da vida está justamente em realizar nossos pequenos (ou grandes) desejos, mas para tudo é preciso planejamento. Meus pais, que tiveram três filhos, são muito enrolados financeiramente, ficavam devendo alguns meses do colégio e faziam pequenas dívidas, mas nunca se encalacraram de verdade nem deixaram de viver por isso. Essa, pelo menos, é a lembrança que tenho da infância. Não faltava o básico, mas eu não tive acesso a luxos e, quer saber?, nunca me incomodei...

Por competência, mais um pouco de sorte também, eu consegui aproveitar as chances que a vida me deu. Apesar de não poder reclamar das minhas finanças hoje, afirmo categoricamente que nem sempre foi assim. Houve períodos de vacas magras, em que consegui realizar pequenas loucuras planejadas. Estava na faculdade quando juntei uma grana do estágio e comprei meu carro. Tinha decidido que ia ter um carro e levei uma vidinha bem espartana por bons 3 anos até conseguir realizar esse desejo. Eu não gastava muito com besteiras, conseguia me divertir e ainda economizar. Eu tinha uma meta de quanto ia gastar por dia e nos fins de semana, sempre prevendo algum gasto extra, de forma que sobrasse um tanto para o “projeto carro”.

Enfim, escrevi tudo isso para exemplificar que eu sei lidar bem com o dinheiro. Brinco dizendo que dinheiro não é problema e sim solução, então não posso deixar que ele seja empecilho para nada. Rsrsrsrsrs Repito: o pulo do gato é aprender a viver e ser feliz, sem se acomodar, com o que se tem.

Se quiser ter mais conforto, corra atrás e trate de arrumar uma forma de “fazer dinheiro”. Só tome cuidado para que isso não vire uma paranóia, típico do pensamento: tenho que ter mais dinheiro para ter mais dinheiro. Dindin não é um fim em si mesmo, ele serve para nos satisfazer e não o contrário.

Ok, mas onde entram os filhos nesse contexto? Isso depende da sua história ou expectativa para o futuro. Não acredito que eles sejam uma barreira intransponível para se ter uma vida legal. Quantas vezes não ouvimos que alguém (ou casal) conseguiu montar uma vida tendo filhos cedo? É claro que é mais difícil quando não se espera muito para tê-los, mas isso é uma questão de escolha. Não é condição sine qua non para “vencer na vida” (odeio essa expressão), não ter filhos. Aliás, eu acho que tem muita gente que venceu na vida ao formar uma família unida e feliz.
Então, acredito que a questão financeira seja coadjuvante na decisão de que é chegada a hora de procriar. É claro que não devemos ser temerários mas um pouquinho de loucura (com o mínimo de segurança) não faz mal a ninguém.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Estresse

Percebi que esse blog está muito filosófico. Precisa de um pouco mais de alegria, eu não sou uma pessoa muito séria não. Na verdade eu até me acho divertida, apesar de impaciente e estressada. Vou da raiva ao riso em minutos.

Esses dias eu tenho estado com dor de cabeça perene, não passa nunca. Como não é muito forte, eu vou convivendo com ela e não tomo remédios. Eu tenho umas dores malucas, inexplicáveis. Um dia eu estendi o músculo da virilha andando pela rua. Tive que fazer fisioterapia por 1 mês, porque tinha momentos que um passo parecia uma facada na perna. Vai entender... Enrolei para dizer que essa dor de cabeça deve ser o estresse.

Estou mudando de setor. Aí que tenho que passar o meu serviço, aprender o serviço alheio, resolver as minhas tarefas e ainda estou substituindo o chefe nas férias dele. Para completar, minha empregada resolveu não aparecer mais. Recebeu o salário de julho e nunca mais voltou.

No meio disso tudo marido resolve que vai retificar a declaração de imposto de renda de 2007 para receber uma restituição que eu disse que ele não tinha direito. Eu trabalho com isso e avisei que não era para fazer, que estava errado. Ele teimou e enviou a retificadora. Resultado: chegou lá em casa uma multa de quase dois mil reais. Eu nem fiquei tão irritada pelo $$$, mas pela falta de credibilidade dele em relação a mim.

Eu trabalho com essa porra todo o dia e avisei que não estava correto. Ao invés de me dar um pouquinho de crédito e aceitar, ele preferiu acreditar nos amigos e fazer a bosta da retificação. Agora ele está com o rabinho entre as pernas, morrendo de vergonha e de raiva de perder tanto $$$.

Nesse turbilhão de coisas desagradáveis eu não dei um grito, não xinguei nadinha, mas estou MEGA estressada. E a dor de cabeça bombando. Resolvi dar uma paradinha e vomitar tudo aqui para ver se passa.

Tive ideia para mais um post. Vou escrever, assim que der, sobre a questão financeira. Assunto delicado e mais que importante no mundo atual.

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Acabou que o blog continua muito sério. Não deu pra escrever nada divertido por aqui ainda. rsrsrsrs

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A decisão

Eu nunca tive o sonho de ser mãe, sempre achei que fosse algo natural, uma conseqüência da sua existência. Se você namora, a tendência é casar (ou morar junto, dá na mesma), e de modo semelhante eu sempre achei que quando fosse adulta (quando foi que isso aconteceu?!?!) teria filhos... Nada romântico, bem pragmático mesmo.

Minha irmã subverteu a minha lógica e engravidou antes de ser adulta (apesar de seus 21 anos na época). Nasceu minha sobrinha e então eu descobri o amor que um bebê na família desperta em nós. Ainda assim eu não pensava em ter os meus.
Apesar de não ter a oportunidade de vê-la crescer no dia-a-dia (minha mudança para o Tocantins também teve esse efeito colateral) eu acompanhei de perto o seu crescimento. E foi aí que começou a despertar em mim o desejo de ser mãe. Como é maravilhoso perceber o desenvolvimento de um serzinho, sua evolução, os primeiros passos, a descoberta das palavras, dos números e das letras.

A beleza da maternidade está justamente no acompanhamento do desenvolvimento, no carinho que emana do sorriso frente a uma nova descoberta, no colo que é pedido quando se está doente.
Tenho a consciência que cada pessoa é única, mas acho excepcional a ideia de que um(a) filho(a) seria uma extensão minha. Passarei para frente meus valores, ética e princípios. Se ele(a) vão seguir não há como saber, só posso ter a convicção de que fiz minha parte.

É isso. A (minha) decisão de procriar passa pela ideia de ter que fazer a diferença no mundo, de fazer um pouco para contribuir pela melhoria dele.

sábado, 31 de julho de 2010

Escolha pela felicidade

Passei os últimos dias pensando sobre dificuldades. Sempre achei estranho essa tendência das pessoas em buscar explicação para os eventos bons ou ruins que a vida oferece. Acredito sinceramente que nada tenha uma razão especial, senão a existência por si mesma. Vou explicar.

O serumano tem uma certa arrogância em buscar motivos para os acontecimentos da vida, sejam eles espirituais, científicos, metafísicos e o escambau. A pessoa morreu nova porque já cumpriu sua missão na terra, ou tem determinada enfermidade porque foi má na outra encarnação, ou ainda fenômenos sobrenaturais que a ciência tenta explicar sem sucesso...

É como eu escrevi na minha apresentação, o saber (ou sua busca) são a causa e solução de muitos problemas. Por que esse afã de tentar entender cada coisinha! O sofrimento não tem razão, somente pressupõe a vida. Rir e chorar, sofrer e comemorar, nascer e morrer são eventos que compõe nossa existência.

Somos feitos principalmente de escolhas e ao invés de escolher a busca pelo motivo para tudo, preferi escolher ser feliz com o que foi me dado. Não é um discurso “poliana”, muito menos conformista, é apenas um tributo a vida.

Por isso, não fico pensando no porquê de não engravidar, ou de ter um irmão com problemas de saúde. Eu busco sempre lidar com a situação para ser feliz. Se daqui a um tempo eu não conseguir conceber, não vou perder tempo buscando razões metafísicas, espirituais ou cientificas, não vou!!!! O meu compromisso é com a minha felicidade e a felicidade daqueles que me cercam.

Decidir ter filhos faz parte desse sentimento de sempre celebrar a vida. Se não vier naturalmente, vou adotá-los. Tomarei essa decisão quando eu e marido cansarmos, mas falta bastante ainda. Muita água vai rolar. Rsrsrsrsrs

O luto é um sentimento genuíno e deve ser vivido plenamente, não eternamente. Cada um sabe o seu tempo, mas busco resolver minhas frustrações com esse foco. Independente da sua motivação espiritual (Deus, energia cósmica, qualquer uma ou até mesmo nenhuma) faça sempre a escolha pela felicidade.

Que eu tenha sempre em mente a busca pela felicidade!!!!

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Rumo a blogosfera

Acho que devo me apresentar. Não que eu goste de explanar minha vida aos quatro ventos, mas é legal esse exercício de falar de si mesmo. Quando a gente fala/escreve sobre alguma coisa, nos obrigamos a pensar sobre ela e colocamos as ideias no lugar.
Então, eu tenho 27 anos e sou casada desde novembro de 2008. Nasci no Rio de Janeiro, mas moro no Tocantins há 4 anos quando passei num concurso e resolvi desbravar o Brasil.

Vir para cá foi a pior e a melhor coisa que já me aconteceram. Pior porque eu sofri pra cacete quando cheguei, afinal tinha deixado minha família, amigos e namorado para trás. Nossa, como foi difícil!!! A solidão é uma merda completa. Eu me sentia só mesmo trabalhando, conhecendo algumas pessoas novas e tentando me enturmar. Foi um período trevas da minha história que eu demorei alguns meses para superar.

Quando eu finalmente comecei a colocar a vida em ordem, conheci aquele que seria meu marido. E foi isso a melhor coisa que me aconteceuJ. O emprego público é muito bom, mas nada disso fazia sentido para mim, até encontrar o Marcelo. Ele é aquele homem que eu achava que não existia, de tão bom que é para mim. A escolha mais acertada para viver ao meu lado para sempre.

Comecei a saber o que é o mundo blogístico quando planejava meu casamento a distancia. Porque eu tinha que casar no Rio, lógico. Rsrsrsrs Nesse tempo, eu só lia a procura de ideias e dicas interessantes do casamento. Daí que casei e foi muito bom. Pronto esqueci um pouco esse negócio de blog. Algumas (poucas) meninas que acompanhava, passaram para o passo seguinte e engravidaram. Achava legal, mas nem dava muito importância. Até...

Até que eu resolvi engravidar também. Eu e marido já conversávamos sobre isso, mas eu queria esperar um pouco para chegar na reta final da faculdade. Sim, estou fazendo minha segunda graduação, agora em Direito (não me pergunte o motivo, ok?). De uma hora para outra eu decido que quero engravidar e que não irei mais tomar pílula. Peço ao marido que não conte a ninguém, afinal espalhamos para todo mundo que só iríamos tentar no ano seguinte.

Quando a “doença” da maternidade me pegou eu fiquei obcecada pelo assunto e passei a devorar os blogs de mamães e tentantes freneticamente. Foi então que me dei conta que poderia ser legal compartilhar experiências com os outros. Acontece que minha timidez virtual (pessoalmente eu sou bem mais doidinha) não me deixava entrar na blogosfera.

Um belo dia a TPM resolveu me atacar de vez e num momento de pura fragilidade escrevi um e-mail para a Carol, do carolesuasbabybobeiras. Ela foi tão legal comigo, se mostrou tão amiga e interessada nas minhas questões que eu me encantei. Existem pessoas muito boas no mundo e os interesses em comum são os catalisadores dessas amizades virtuais (espero que eu seja capaz de cultivar algumas).

Não sei lhufas das ferramentas do blogger, mas resolvi deixar a timidez de lado e tentar a sorte na blogosfera. Depois de um ano frustado, tentando engravidar sem sucesso, acho que preciso estar em contato com pessoas que passam ou passaram pela mesma situação que eu.

Que assim seja.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Mais um ciclo se inicia

Faz um ano que comecei os treinos para engravidar. Para ser mais exata, foi no dia 30 de julho, mas vale a lembrança.
Então que parei para calcular e nesse 1 ano eu tive 10 ciclos, estou entrando no 11o.
Estipulei para mim mesma que o prazo para tomar qq providencia será em setembro, depois que eu voltar de viagem... Acho que, até lá, terão se completados os 12 ciclos.

O que me angustia é não saber exatamente qual procedimento terei que fazer. É meio dificil confiar em médicos, sempre dizem que está tudo bem... Como pode estar tudo bem se eu estou há um ano tentando engravidar e nada ainda.
Enfim, não quero mais me lamuriar.

Só que tenho medo de não poder ter filhos, de ser daquelas que demoram anos para emprenhar... Porra, essa dúvida acaba comigo.

Que fique registrado então o começo do 11 ciclo.
Que a sorte me acompanhe dessa vez!!!!!

terça-feira, 27 de julho de 2010

Me rendi

Resolvi começar a escrever depois de tanto ler/acompanhar os blog alheios. Minha intenção é tentar dividir um pouco (comigo mesma) a angústia deste período difícil que precede a gravidez.
Já estou tentando há um ano e estou ficando chateada com a demora.
Espero que escrever me ajude a passar bem pelas fases das tentaivas.