segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O que eu espero da maternidade?

A gente ouve muita coisa durante a gravidez, muitas das vezes comentários maldosos, sobre como a gente não vai mais dormir, nosso corpo não vai mais voltar ao normal, o marido não vai ajudar em nada e etc. Eu dou um sorriso e faço ouvido de mercador. Lógico que também há os seres iluminados que dão aquela injeção de animo na gente. Ainda bem.

De toda a forma a gente sempre tem as nossas expectativas, desejos mesmo para o futuro. Meu marido é uma pessoa maravilhosa e as tarefas em casa são divididas naturalmente. Um não precisa dizer ao outro o que fazer e eu confio que assim será quando eu parir. Um exemplo bem bocó: se eu fiz a unha naquele dia, ele lava a louça na boa, porque não quer que eu fique com as unhas da mão descascadas, não preciso nem pedir, ele já sabe que é assim.

Nossa casa é bem calma, apesar de eu ser um pouco agitada e acredito que isso influenciará a Isabela. Eu sei que nossa filha vai acordar no meio da noite e talvez sinta cólicas. Estou me preparando para ficar com a cotoca o dia todo no peito, sem tempo para mais nada a não ser os cuidados com ela.
Para tanto, eu já combinei com nossa empregada que ela ficará até às 17h para me ajudar com a casa e eu me focar na bebê. Tentarei manter uma rotina mínima nos primeiros dois meses de vida da Isabela para conseguir fazer alguma atividade física, de preferência pilates, 2 ou 3 vezes na semana.

Daí que eu acho (tenho certeza) que nossa vida vai mudar e que a “terceira elementa” trará ainda mais harmonia e felicidade. Não consigo acreditar nas cenas de desalento e dificuldades que uma galera pinta para mim. Posso estar sendo muito besta e romântica, mas no meu íntimo eu tenho essa convicção no nosso futuro.

Vejam que não estou dizendo que não passaremos por fases difíceis, que tudo vai ser um mar de rosas, mas eu confio muito em mim, no Marcelo e no lar que a gente vem construindo ao longo do nosso casamento. Nossa filhota é a coroação, o resultado de uma união feliz e não a pessoa que vai acabar com a boa vida a dois que nós temos.

É claro que cada um tem suas vivencias/experiências, mas eu me aborreço um pouco com a maldade alheia. Se não tem coisas boas a dizer, fique calado. Eu não pergunto nada a ninguém, então guarde as desgraças, rancores e me deixe em paz. Rsrsrsrs Muito do medo que eu tenho sentido é por culpa desses depoimentos que venho forçadamente colhendo ao longo da gestação.

Escrever sobre isso me fez um bem danado, estava precisando.
Durante a semana volto com as fotos da barriga e do quarto que está ficando pronto.
Beijocas

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Consulta e pequena viagem

Na última quarta-feira tive minha consulta mensal na GO. Meu peso se manteve estável (agora são 7,5Kg ganhos), a pressão está ótima e minha saúde na mais perfeita ordem. Quanto às crises de azia a orientação foi que eu não consumisse alimentos muito condimentados e que comesse em pouca quantidade sempre. Não proibiu nenhum alimento específico, fazendo a ressalva aos temperos muito fortes, e disse que eu poderia tomar o leite de magnésia caso o incomodo piorasse.

Minha cotoca está ótima, perfeita: com 37,4cm e 1,070 Kg, coração a 155bpm. Não está mais na posição pélvica (sentada), ou seja, sua cabeça já está para baixo (e eu espero que assim permaneça), se movimentando bastante dentro de mim. Saí da consulta nas nuvens, incrivelmente feliz por todas as boas noticias que ouvi.

Na quinta-feira fomos de carro para Brasília, passar uns dias com minha irmã e sobrinha. Foi um pouco cansativo, mas eu sou apaixonada na minha sobrinha e minha irmã precisava de uma ajuda para montar o apartamento dela. Valeu muito a pena, revi alguns amigos, comprei umas roupinhas e ainda matei saudades de uma parte da família.

Numa das noites do final de semana sonhei que estava amamentando uma pequena baby cheia de cabelos pretos: era minha Isabela. Não lembro do rostinho dela, mas a sensação era de estranhamento e alegria. Acho que no sonho era a primeira vez que estava dando de mamar e meus seios doíam, mas no final já estava andando com ela pendurada no peito:)

Tenho tido muitos medos, refletido sobre um sem-fim de coisas e minha insegurança aparece nesses sonhos todos. Eu tenho até medo de não gostar da minha filha, juro. Eu sei que parece coisa de maluco, porque todas as mães gostam dos filhos, mas até esse tipo de insegurança tem me acometido. Isso tudo deve ser paranóia de mãe de primeira viagem, melhor ignorar. Rsrsrsrsrsrsrs

A barriga cresce a cada dia, agora faz muita diferença de uma semana para outra. No final dessa semana quando chegar às 30 semanas gestacionais tiro mais fotos para registrar o crescimento da pança.
Super beijos

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Pançola

Pessoas queridas, eis a barriga que tanto me orgulha (e me dá trabalho). rsrsrsrsrs

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Azia

Genzi, eu estava me sentindo muito bem, com bastante disposição e sem nenhuma queixa mais complicada. Então, na sexta-feira isso mudou, comecei a sentir uma azia terrível, sensação de queimação que não passava, aquela delicia que muitas gravidinhas sentem.

O mais legal nisso tudo foi que eu passei a sexta e o domingo sozinha, maridinho teve plantão e eu passando mal sem ninguém pra ficar no meu ladinho. Putz, estar só num momento de debilidade é muito horrível, a gente parece que fica até pior. Mas é assim mesmo, são ossos do ofício, resta apenas aceitar e conviver com isso numa boaJ

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Eu escrevi essas poucas linhas ontem pela manhã, antes de ter uma super crise de azia que me fez vomitar boa parte do almoço e toda a janta. Eu passei mais de dois meses enjoada e não vomitei quase nada (só água), mas bastou um dia com uma crise forte de azia para meu estomago se estragar todo.
Hoje estou com medo de comer e voltar a sentir aquela queimação toda de novo...

Eu ia postar logo a foto da barriga que tirei no domingo, motivada pelos comentários deixados no post anterior, mas devido a esses problemas todos esqueci de trazer o cabo da máquina.
Então deixo para amanhã o que eu poderia ter feito hoje. Beijos

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Papo sobre barriga (a minha)

Eu fico meio sem graça de falar, até porque tenho medo de olho gordo, mas eu tenho um orgulho danado da minha barriga. Na verdade é a única coisa que eu gosto mesmo em mim nesta gestação.

A gente não escolhe como vai ser nossa pança gravídica, ela simplesmente aparece e temos que ficar felizes por elas. Rsrsrsrsrs Só que eu tinha em minha cabeça um ideal de barrigola de grávida: pontudinha, pra frente, sem aquela linha e sem estrias, lógico. Daí que eu, por enquanto, tenho essa barriga que descrevi.

Eu nunca gostei da minha barriga, tenho aqueles pneus horríveis nos flancos que saltam na calça e fazem diminuir a cintura. Não é nada desagradável aos outros, mas eu não achava (acho) imperceptível. Quando eu engravidei pensei que fosse ficar estranho, com as gordurinhas do lado e a pançona na frente... Só que não ficou feio, pelo contrário, está linda e eu fico ainda mais apaixonada por ela.

Nem me acho uma grávida bonita e na blogosfera tem uma porção de grávidas lindas, mas a barrigona é meu xodó. É um orgulho meio bestão, muito nada a ver até, mas é o que sinto, então está valendo.

O melhor de tudo é que quando ela murchar serei apresentada a uma serzinha muito mais linda que todas as barrigas lindas juntas: minha filhota Isabela. Como é sensacional encher a boca e falar: MINHA FILHA. É tão grandioso que a gente fica assim, sem palavras.
Beijosssssssssssss

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Salada de emoções

As mulheres são escravas dos hormônios em maior ou menor grau, isso não há como negar. Nosso humor muda de acordo com a dança dos hormônios ao longo de mês, e só cabe a nós identificar as reações e tentar diminuir suas conseqüências. Rsrsrsrs

Quando eu parei o AC, passei um tempo sem sentir muita coisa, acho que meu organismo estava se limpando. Depois passei a ter TPM, ficava a flor da pele nos dias que antecediam a chegada da bendita. Nos dois últimos meses antes de engravidar eu estava insuportável, nem eu mesma me agüentava, tinha que me controlar para não explodir cada vez que era contrariada. Marido me ama muito, porque ele agüentou pacientemente esse período, um santo.

Então que eu engravidei e fiquei meio chata e muito sensível por causa dos enjôos, mas nada que atrapalhasse minha relação com as pessoas que me cercam. Eu fiquei mais na minha, sem querer muito contato com o mundo, estava bem fragilizada. Reação normal para o momento que estava passando.

Quando os enjôos se foram eu voltei ao “normal”, minha personalidade ficou igual àquela que tinha quando tomava o AC, o casamento voltou às CNTP, mas eu fiquei muito emotiva. Ontem mesmo eu chorei muuuuito na hora da comunhão da missa. Isso é patético para os meus parâmetros racionais de engenheira. Eu queria parar de chorar e não conseguia, fiquei lembrando de quando eu cheguei em Palmas e me sentia sozinha. Fui arremessada a uma época de muita tristeza, que estava esquecida, enterrada em algum canto do meu cérebro. Sei lá o que aconteceu, coisa de gente grávida. Hehehehehe

Às vezes eu tenho medo do que está por vir. A nossa vida vai mudar muito, e é normal ficar assustada com o novo, desconhecido. Eu não tenho e tampouco procuro respostas, sei que a vida vai me traze-las no momento certo. Terei que aprender a ser mãe, exercer um outro papel em minha vida e é isso que assusta.
Será que a maternidade continuará a ser uma coisa natural para mim? Eu vou conseguir ser uma boa mãe para minha cotoca? Ela vai gostar do meu jeito palhaço e assertivo de ser? Eu vou continuar a ser essa pessoa que sou hoje?

Pois é. De uns tempos para cá, tenho sentido essa insegurança toda. Marido acha isso uma besteira, porque tem certeza que tudo vai ficar bem... Era a mesma certeza que ele tinha quando a gente tentava engravidar, que tudo ia dar certo.
É bem provável que isso passe quando Isabela nascer, mas quis fazer o registro dos diversos sentimentos que passam na nossa mente a partir do momento que decidimos ter filhos.
Super beijos

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Sobre consumo

A Carol soltou uma penca de perguntas no blog dela e eu achei legal falar um pouco mais dessa coisa de consumismo bebezísticos, aproveitando a deixa (dúvidas) dela.

Eu sou uma pessoa cool e muito racional. Penso um milhão de vezes antes de comprar qualquer coisa. Lógico que tenho também meus acessos de consumo, e se me apaixono por algum item (que não vai me custar um rim), compro sem dó. No mundo baby, assim como no mundo das noivas, o mercado se aproveita do momento único que estamos vivendo para aumentar absurdamente os preços, com a agravante no caso dos pequenos das pessoas próximas acharem que TEMOS que ter um milhão de coisas.

Por exemplo, não vou comprar mamadeira. A impressão que eu tenho e que se eu tiver a bendita em casa, vou ceder mais fácil às pressões de dar um pequeno “complemento” porque “a neném está com fome” ou não engordou o “suficiente”. Se eu não perseverar com a amamentação materna exclusiva, quem mais fará isso por ela? Portanto, sem mamadeiras em minha residência, até segunda ordem (do médico, logicamente). Claro, que se eu ganhar uma, farei cara de contente e guardarei com carinho pra quando (e se) precisar.

Tem também o lance dos sapatinhos. Para que recém nascido precisa de sapato, se ele não pisa? Minha querida e prendada sogra fez um monte de sapatinhos e sandálias de crochê e, mesmo que não tivesse, minha filha só iria usar meias pra sair. No dia que ela começar a dar os primeiros passos, serei a primeira a comprar seus pequenos e fofos sapatos.

Vejam que estou somente dando minha opinião, não quero criticar ninguém que adora comprar mil e uma coisas para os filhos, até porque eu sei que isso é uma forma de demonstração de carinho. Eu penso apenas que temos que estimular o consumo consciente, mas cada um com suas convicções. Sem estresses.

Até agora eu comprei: berço desmontável, carrinho com bebê conforto, banheira com trocador, kit berço e kit cama, algumas fraldas e roupinhas. Ganhei também o berço, variadas roupinhas e alguns poucos sapatinhos. A sogra vai fazer a manta, casaquinhos, cortina e o que mais ela quiser. Rsrsrsrsrs Minha mãe vai me dar um bocado de roupas e lençóis que ela guardou da minha sobrinha e acho que acabou.

Falarei um pouco das minhas aquisições, então.

Berço desmontável: ficará no meu quarto nos primeiros meses, levarei nas viagens para a casa dos familiares (Rio e Recife) e depois servirá de cercadinho. Para mim é um item bastante útil.

Carrinho: comprei esse modelo e me parece ser bem prático, ele abre e fecha com apenas uma mão. Pretendo fazer passeios diários pela vizinhança que é muuuuito tranqüila para Isabela tomar sol e sair um pouco de casa. Além disso, é de uma marca legal e eu tenho a intenção de usar para o(s) próximo(s) baby(ies) também.

Bebê conforto: item obrigatório para quem tem carro. Aqui em Palmas eu preciso de carro até para comprar pão, logo é essencial. Serve também para sair com a cotoca no carrinho quando ela estiver bem, bem pequena e não firmar o pescoço ainda.

Banheira com trocador: a compra que me arrependo de ter feito. A banheira vai ficar no Box, então não precisava ter trocador, bastava que tivesse apenas o suporte. Fica a dica para quem só vai usar a banheira no banheiro...

Kit berço e kit cama: esses itens são decorativos e também essenciais. O kit berço tem os protetores laterais, edredom, rolinho e fronha. Já o kit cama vem com almofadões para encosto, almofadas decorativas e rolinhos. A intenção era transformar a cama de solteiro do quarto dela num confortável sofá para eu amamentar. Comprei também uma almofada de amamentação para dar um descanso aos braços e costas na hora do aleitamento. A gente até cogitou comprar a poltrona de amamentação (ou quem sabe uma poltrona do papai), mas esses itens iam sair super caros aqui em Palmas. Eu até queria uma se não fosse me custar 2 mil reais. Rsrsrsrsrsrsrs

Bancada para trocador com 2 gavetas e cabideiro de parede: preciso de um apoio para trocar a filhota e nas gavetas vou guardar fraldas descartáveis, algodão, cotonetes e afins. O cabideiro de parede é só para decoração, mas quem disse que decoração não é essencial? Nesse cabideiro também colocarei uns bichinhos e bonecos para alegrar o ambiente. Na verdade, a gente está esperando o orçamento desses dois itens para autorizar, mas acho que vamos fazer porque são coisas necessárias.

Berço: ganhamos de “herança” e para mim está ótimo. Ele é gradeado em todos os lados e com três alturas reguláveis. Simples e bonito, como tudo que eu gosto.

Guarda-roupa: com já expliquei no último post, Isabela tem um guarda-roupa projetado gigante de 3 portas, sapateiro e quatro gavetas. Dá pra guardar os brinquedos, roupas, lençóis, fraldas descartáveis, sapatos, tudo que eu quiser por muitos anos ainda. Então, eu não terei cômoda, mas se eu tivesse que escolher compraria somente ela e depois que o bebê crescesse compraria um guarda-roupa grande.

Fraldas e cueiros: itens que são essenciais, mas que o povo das lojas adora empurrar com outras denominações mais caras. Acho que Isabela já tem umas 20 fraldas e cueiros e tenho minhas dúvidas se eu não preciso de mais. Rsrsrsrrs

Roupas: depende do clima da região. Aqui em Palmas faz calor de 40º quase o ano todo, então ela vai vestir muito pouca roupa. Ainda preciso refletir sobre a quantidade, mas sei que não vou comprar o tanto que acham que devo. Hahahahahaha

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Agora a pessoa aqui vai meio que contradizer tudo que falou antes. Dentre os itens essenciais, está faltando a bolsa de maternidade. Marido queria que fosse num tom neutro que servisse para o outro filho que virá, porque é uma coisa cara e valeria o investimento futuro. No começo eu concordei, mas eu não gostava de nenhuma bolsa que eu via nas lojas, mesmo aquelas que eram só para meninas. Daí, que eu achei um site de bolsas para bebês e me apaixonei pelo design delas. Não é aquela coisa padrão de bebes (com ursinho, florzinha, bonequinha), mas são super coloridas e dá para a mamãe usar como bolsa também. Quem quiser dar uma olhada, o nome é Pepe&Nina.

Foi amor a primeira vista, eu ainda não sei quanto custa e estou aguardando a nova coleção que virá no final de fevereiro para escolher a minha. Que a vendedora não leia isso aqui, mas é muito provável que eu vá comprar independente do preço, simplesmente porque fiquei alucinada pelo design das bolsas. Dêem uma olhada e depois me digam se não são super transadas.

Acho que por hoje está bom. Foram muitas informações para um post só.
Beijos de montão