segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Coisas de mãe

Daqui a pouco chego na metade da gestação. Completei 18 semanas e ainda não tenho 100% de certeza sobre o sexo do cotoco. A GO me deu 80% de chance de ser menina e estou me apegando a isso. Ontem eu sonhei que ficava desesperada, fazendo milhares de exames para descobrir e nada dava certo... Foi um sonho angustiante, bem ruim mesmo.

Eu não estava ansiosa para saber, mas agora está chegando a hora de viajar e começar a fazer as compras de enxoval e afins. Eu pretendo comprar a maioria das coisas agora que entrarei de férias, portanto é fundamental a informação sobre as partes pudicas do meu filhote. Enfim, vou tentar abstrair até a próxima consulta dia 15.

Na gravidez eu tenho me revelado uma pessoa bastante tranqüila. Não fico cheia de neuras e medos, o que tem me surpreendido. Marido é que é mais preocupado e eu acabo tranqüilizando ele com a minha segurança de que está tudo bem.
Detesto ficar pensando no que pode dar errado e saio de perto quando ouço histórias trágicas, o que tem me ajudado a manter a calma.

Queria ser esse tipo de mãe, cuidadosa sem ser neurótica. Ter confiança de que está tudo bem com os filhos (terei mais de um, com certeza), que a vida está seguindo bem seu curso. Claro que farei questão de saber onde e com quem estão, mas isso é o cuidado mínimo que devemos ter.

Só que eu sou MUITO crítica e estou sempre me policiando para fazer a coisa certa. Até aí, nada demais. O que complica é que a gente não cria filhos sozinha: tem o pai (que ocupa também o papel de protagonista nessa tarefa), os avós, tios, a escola, amigos, um mundo de gente.

Eu e marido temos pensamentos parecidos para muita coisa, mas eu não concordo com algumas poucas condutas e tento passar isso para ele. Tenho convicção de que o poder do exemplo é o mais importante na educação dos filhos, afinal não posso proibir a criança de fazer algo que eu mesma faço, não seria coerente da minha parte.

Por exemplo, eu tenho horror a jogo apostado. Brincadeira e dinheiro não combinam, porque um mexe com o lúdico, prazer, divertimento, enquanto o outro está atrelado a responsabilidade, obrigações. Então que a família do marido toda joga apostando dinheiro e eu acho isso uma loucura. Como é que eu posso proibir meus filhos de fazerem algo que toda a família do pai faz?
O que me sobrou foi simplesmente pedir que marido não jogue na presença dos filhos. A gente já brigou feio por isso, porque eu não sei colocar meu ponto de vista de forma amena, mas depois ele entendeu e concordou.

Às vezes eu acho que dou importância demais a esses detalhes. Tenho mesmo é que confiar no que eu e Marcelo passaremos para nossos pequenos e torcer para que eles aprendam e sejam boas pessoas. Pelo menos terei a consciência tranqüila de que fiz a minha parte.

Esse post ficou meio pesado, não? Coisas de mãe...

2 comentários:

  1. Pesado? Não.. um pouco miscelânia.. coisas de mãe. Começa falando uma coisa e termina com algo completamente diferente.. kkkkk!

    Também acho que os exemplos são tudo na vida e aquela história de faz o que eu falo, mas não faz o que eu faço não existe. Claro que o mundo adulto é diferente do infantil, que adultos podem e devem fazer coisas que crianças não podem, mas falar um monte de palavrão do lado de uma criança e ficar bravo quando ela repetir é hipocresia total. Mas fica tranquila, na prática vcs acharão o meio termo de como criar e um monte de medos que surgem, se resolverão sozinhos.

    Se for viajar para fora e comprar todo o enxoval por lá, talvez vale a pena investir no exame de sangue para saber o sexo. Com 18 semanas, é certeiro o resultado.

    bjos

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  2. Fê, tenho certeza de que é uma menina. Eu descobri que Alice era Alice com quase 18 semanas e uns dois ultras só pra isso. hihihi
    Mas é garantido que quando demora assim pra descobrir que é menina.
    Vamos ver, né? Tô ansiosa pra saber!

    beijão!

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