quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Sobre médicos e prioridades

Eu não sou uma pessoa fresca, mas exijo ser tratada com respeito. Há quase 20 dias tentei marcar consulta para começar meu pré-natal com a Dra. J. e a secretária colocou um bocado de empecilhos e eu só consegui horário para ontem.

Eu adoro minha GO e estranhei muito o comportamento da secretária. Eu estou grávida e se não tivesse corrido atrás de outra médica para começar o pré-natal, só seria atendida com 11 semanas completas (que pela DUM fiz ontem). Lógico que eu reclamei e mostrei que fiquei chateada com o tratamento que havia recebido. Dra J pediu que eu relevasse porque a maldita secretária está saindo e me deu TODOS os contatos dela para qualquer situação.

Gente, falem o que quiser, mas GO tem que ter esse comportamento, ficar a disposição da paciente. A mulher está grávida e precisa de toda a atenção do mundo. Não estou dizendo que eu vou ligar para ela de madrugada e por qualquer motivo, afinal eu tenho noção e sei dos limites, mas eu preciso de orientação e não posso ficar a mercê da boa vontade da secretária dela.

Falei de tudo isso porque não é assim sempre. Na verdade aqui na minha cidade, a Dra J é exceção. Ela me explicou milhares de coisas ontem, me deu o cartão da gestante (estava doida para ganhar o passaporte da gravidez), tirou todas as minhas dúvidas e foi honesta comigo.

Disse que apóia 100% o parto natural, que não faz cesariana com hora marcada antes de 39 semanas e procura esperar a mulher entrar em trabalho de parto ou dar sinais que está começando o trabalho. Quase fui ao delírio nessa hora, era EXATAMENTE isso que queria escutar.
Eu respeito quem faz cesariana eletiva, que chega à maternidade com escova nos cabelos e unhas pintadas. A mulher tem o direito de escolha, sempre. O corpo é dela, ela é senhora das suas vontades e paga o preço por isso.

Eu também sou senhora do meu corpo e não queria ser enganada (porque os médicos aqui inventam desculpas para fazer cesáreas) ou obrigada a fazer nada por quem quer que fosse. Marido me apóia e nem cogita me falar o que eu devo fazer. Ele sabe que a escolha é MINHA.

Não sou xiita e não vou ter um PN a todo custo. Eu quero apenas confiar que minha GO está tentando ao máximo fazer o que eu quero, sem negligenciar a saúde do meu filho e a minha. Foi essa confiança que Dra J conquistou ontem. E isso não tem preço. Quer dizer, tem sim... rsrsrsrsrsrs

No próximo ano ela vai se descredenciar da UNIMED e só fará partos particulares. Mais uma vez ela foi honesta comigo e explicou o valor do parto e me colocou a vontade para a qualquer momento procurar outro médico.
Só que eu já decidido que ela seria minha médica, que seria ela quem me ajudaria a trazer meu cotoco ao mundo.

Eu tenho o dinheiro e, mesmo que não tivesse, arrumaria. Não vou montar um quarto de bebê suntuoso, cheio de “frufrus” que só os outros admiram. O quarto vai ser mais simples, sem tanta decoração, porque eu escolhi que confiança no médico é mais importante que móveis e papel de parede.

Semana que vem eu faço a TN. È tão gostoso ver meu cotoco dentro de mim, quero saber como ele(a) está, qual o apelido que vai ganhar dessa vez.
Ainda não tenho barriga nenhuma (só as gordurinhas de sempre), não engordei nadinha e continuo enjoando bastante, sem vômitos.
Não estou com muita disposição para atualizar o blog como deveria, mas aos poucos eu vou colocando vocês a par dos acontecimentos gravididicos.

Beijocas
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Para finalizar: fotinho do ser que habita meu self. Não dá pra ver muita coisa, usem a imaginação.


Um comentário:

  1. Você está certíssima!! E se gosta da médica, acho que vale a pena sim continuar com ela!
    É uma delicia olhar us! Eu aumentei e fiquei aqui tentando entender (sou uma negação pra isso rs), mais é emocionante de qualquer jeito!!
    Bjokkooonas

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