quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

HO HO HO

Queria deixar meu registro de Feliz Natal para todos que passam, mesmo que de vez em quando, por aqui e suas famílias.

Que 2011 seja um ano de muita paz e realizações.

Vou tirar umas férias e volto no meio de janeiro cheia de novidades.

Todas as felicidades do mundo. Beijos

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Boa nova

Com tantas coisas chatas que aconteceram nos últimos dias eu acabei esquecendo de dizer que já sinto minha cotoca se mexer aqui dentro. Que sensação maravilhosa!!! Indescritível mesmo, deixa a gente toda besta.

Essa estória de gerar uma vida dá uma sensação de poder e estranheza muito louca. Imagina que duas células juntas podem formar um ser humano em toda a sua complexidade e magnitude. A beleza da concepção é de fato incontestável.

A materialização deste ser que habita meu self veio com essas mexidas que tenho sentido desde a última quinta-feira.
Só passei mesmo para dar esse recadinho. Estou nas nuvens....
Beijos

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O Susto

Pois é, até o último post eu ainda não tinha ficado doente. Na sexta-feira peguei uma gripe, que só foi piorando. Até aí nada demais, já fiquei gripada assim um zilhão de vezes antes de engravidar.

A paranóia toda foi uma dor nas costas que eu nunca havia sentido. Não era na coluna, a dor era na altura dos rins e surgiu de repente. De manhã eu senti um desconforto, mas deitei no sofá e passou. A noite eu saí com marido para fazer um lanche e já no carro comecei a sentir o mesmo desconforto que de manhã. A dor então foi piorando de tal forma que eu não consegui comer e fui direto para o hospital.

Agora um parêntesis. Na cidade que eu atualmente vivo, quase uma roça, não tem hospital aberto a noite e aos fins de semana, emergência só nos hospitais públicos. Minha GO já havia me alertado que caso eu tivesse qualquer complicação era para ir direto para a maternidade Dona Regina (que é público) que lá era o único lugar onde haveria médico de plantão.

Chegando na Maternidade Dona Regina eu expliquei a situação, preenchi uma ficha gigante (e a dor só aumentando) e só então fui encaminhada para a triagem. Marcelo me deixou lá e voltou para casa para pegar minha bolsa com os documentos e o cartão da gestante.

Depois da triagem eu fui encaminhada para uma salinha onde o médico iria me atender. Eu fiquei uns 10 minutos esperando sozinha e nessa hora me bateu um desespero sem tamanho. Minhas costas doíam ainda mais e eu comecei a ficar preocupada com a cotoquinha, o que só piorava a dor. Chorei de desespero, mas lavei o rosto e procurei me manter calma.

Assim que Marcelo chegou com minha bolsa o médico veio me atender. Expliquei a situação e ele me perguntou algumas outras coisas. Fez um monte de contas para checar a idade gestacional (apesar de eu já ter falado que estava com 20 semanas) e só então pediu para eu deitar na maca para me examinar.

Ficou um tempinho tentando escutar os batimentos da pequena, mas quando ele conseguiu metade do meu nervoso passou. Daí ele deu uns tapinhas nas minhas costas que não doeram, o que ele explicou ser um sinal de que não era nada nos rins. De posse dessa informação meu coração sossegou por completo e eu fiquei 100% tranqüila. Me receitou buscopan, eu tomei e a dor diagnosticada como muscular já começou a diminuir.

O atendimento no hospital foi rápido e eficiente, não tenho do que reclamar.
Voltei para casa meio desnorteada ainda e finalmente consegui comer. Depois de alguns minutos a dor voltou e minha noite foi péssima. Eu até consegui cochilar, mas dormir mesmo só quando a dor passou de vez no meio da madrugada.

Agora já estou melhor, mas devo admitir que o susto foi grande.
Quando a gente engravida tudo toma uma dimensão imensamente maior e mesmo que tentemos ser racionais, numa situação com essa fica impossível manter a calma. A dor era realmente insuportável, mas ela piorou demais por causa da minha legitima preocupação com minha filha. Graças a Deus tudo voltou ao normal e espero que essa maldita dor não me aborreça mais.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Consulta 20 semanas

Ontem foi minha consulta das 20 semanas, e o que era para ser um momento de benção e paz se tornou uma tarde de ódio e nervosismo, por culpa da sala de espera.
Eu cheguei ao consultório ás 16h (minha consulta era às 15:40) e só fui atendida por volta das 18h. Perto das 17:15 eu saí para comprar um salgado na lanchonete (afinal eu tinha almoçado ao meio-dia) e a secretária passou uma pessoa na minha frente, apesar de ter demorado 3 min e de ter avisado ela que só iria à cantina pegar alguma coisa para comer.

Isso me irritou demais e Marcelo começou a reclamar de tal forma que eu me estressei num nível descontrole absurdo e mandei ele calar a boca que aquilo só estava piorando a situação e eu ia acabar batendo nele de tão nervosa que estava ficando. O coitado não tinha nada a ver com a história e só estava extravasando a raiva dele porque ele também estava esperando e de saco cheio, mas eu juntei a raiva dele com a minha e explodi. Devo estar com algum distúrbio porque eu me tremia toda de ódio, só queria ir embora, mas a secretária me falou que a Dra J. não ia mais atender esse ano e que ia ser mais rápido...

Quando eu finalmente fui atendida pedi que não tirassem a minha pressão e expliquei o ocorrido para a Dra. Combinei com ela que a partir de agora eu só vou para as consultas perto das 18h e que tinha ficado bastante contrariada com o tratamento que tinha recebido. Enfim, com ela eu me resolvi, mas ainda faltava me acertar com o pai da criança que estava mega constrangido e chateado com a minha atitude. Isso só foi possível depois quando a gente chegou em casa e eu consegui entender o que tinha feito para me desculpar. Acho que preciso de um psicólogo, o que eu fiz não é normal. Imagina mandar o marido calar a boca porque senão você vai bater nele? Estou super envergonhada, não sei de onde pode vir tanto ódio e descontrole. Eu sou uma pessoa nervosa e chata, mas ultrapassei todos os níveis de sanidade ontem. Que tristeza...
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Sobre a consulta: ainda não temos 100% de certeza sobre o sexo do cotoco, mas agora parece que estão em 90% as possibilidades da Isabela ser minha cotoca. Estou inclinada a fazer o exame de sangue, mas preciso conversar com marido porque é caro esse bendito. Rsrsrsrsrs

Engordei 4,2Kg (2kg no último mês)L A médica ameaçou me dar uma bronca e parece que mudou de ideia quando mediu o tamanho da barriga. Comentou que minha bebê era realmente grandona (puxou ao pai) e que tava explicado meu ganho de peso. De toda forma disse que eu estava devendo um quilo para ela, mas eu argumentei que não ia pagar, especialmente com as festas de fim de ano. Rá!!!!! Que medo...

No mais passou uma penca de exames para eu fazer no mês que vem e agendou a morfológica para a minha volta no dia 19/01 (com 25 semanas, prazo máximo). Passou o atestado para eu viajar e me orientou a usar meia de compressão para evitar desconfortos.

Não foi uma tarde agradável, mas à noite reunimos uns amigos em casa para comemorar as festas de fim de ano e nos divertimos. Fiquei muitíssimo cansada e com muitas dores nas costas e pernas, mas valeu a pena.

Vou tirar fotinhos da barriga e prometo posta-las tão logo seja possível. Ela deu uma crescida bem boa, quero mostrar para vcs.
Beijos

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O mundo novo que está por vir

Já disse que sou super crítica, apesar de bastante tolerante. Convivo bem com as diferenças, mas elas não deixam de me causar alguma estranheza. No mundo materno (ou quase-materno no qual estou inserida) há uma diversidade de pensamentos ou formas infalíveis que vão desde o nascimento, passando pela amamentação ou rotinas do recém-nascido ao modo como criamos nossos filhos.

A gente tem uma mania besta de ter verdades absolutas, procurar padrões e saber de tudo. Eu sempre faço ressalvas quando as pessoas me perguntam pelo futuro. Você vai fazer parto normal? Vai querer ter outro filho logo? Costumo responder, por exemplo, que pretendo parir normalmente e que não vou marcar cesárea, mas que ser for preciso ela será feita. Com relação aos futuros filhos, eu respondo que se o primeiro(a) não me der um trabalho fora do comum, eu tentarei outro logo.

Como eu falo tudo com ressalvas escapo do sermão que sempre vem depois de perguntas desse tipo. Eu gosto quando as pessoas me contam de suas experiências, acho bastante enriquecedor. O problema são as verdades que querem jogar no nosso colo, os padrões que devemos obedecer. Isso me dá uma canseira...

Por enquanto eu tenho tolerado numa boa esse tipo de comportamento, espero que continue assim. Porque senão, eu terei o trabalho de me estressar e outro para desestressar. Rsrsrsrsrs

Eu ainda não faço ideia de como vou agir em relação à cotoquinha, quando ela chegar, e devo confessar que esse mundo desconhecido não tem me causado medo, mas uma ótima perspectiva para o futuro. Que assim seja!

Por falar nisso, o ano está acabando, e eu não vou falar sobre retrospectivas, tampouco do espírito natalino e afins (isso fica para depois). Só queria fazer esse comentário porque me impressiona como passa rápido. O tempo sim é bem mais assustador para mim...
Beijosssssssssssss

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Coisas de mãe

Daqui a pouco chego na metade da gestação. Completei 18 semanas e ainda não tenho 100% de certeza sobre o sexo do cotoco. A GO me deu 80% de chance de ser menina e estou me apegando a isso. Ontem eu sonhei que ficava desesperada, fazendo milhares de exames para descobrir e nada dava certo... Foi um sonho angustiante, bem ruim mesmo.

Eu não estava ansiosa para saber, mas agora está chegando a hora de viajar e começar a fazer as compras de enxoval e afins. Eu pretendo comprar a maioria das coisas agora que entrarei de férias, portanto é fundamental a informação sobre as partes pudicas do meu filhote. Enfim, vou tentar abstrair até a próxima consulta dia 15.

Na gravidez eu tenho me revelado uma pessoa bastante tranqüila. Não fico cheia de neuras e medos, o que tem me surpreendido. Marido é que é mais preocupado e eu acabo tranqüilizando ele com a minha segurança de que está tudo bem.
Detesto ficar pensando no que pode dar errado e saio de perto quando ouço histórias trágicas, o que tem me ajudado a manter a calma.

Queria ser esse tipo de mãe, cuidadosa sem ser neurótica. Ter confiança de que está tudo bem com os filhos (terei mais de um, com certeza), que a vida está seguindo bem seu curso. Claro que farei questão de saber onde e com quem estão, mas isso é o cuidado mínimo que devemos ter.

Só que eu sou MUITO crítica e estou sempre me policiando para fazer a coisa certa. Até aí, nada demais. O que complica é que a gente não cria filhos sozinha: tem o pai (que ocupa também o papel de protagonista nessa tarefa), os avós, tios, a escola, amigos, um mundo de gente.

Eu e marido temos pensamentos parecidos para muita coisa, mas eu não concordo com algumas poucas condutas e tento passar isso para ele. Tenho convicção de que o poder do exemplo é o mais importante na educação dos filhos, afinal não posso proibir a criança de fazer algo que eu mesma faço, não seria coerente da minha parte.

Por exemplo, eu tenho horror a jogo apostado. Brincadeira e dinheiro não combinam, porque um mexe com o lúdico, prazer, divertimento, enquanto o outro está atrelado a responsabilidade, obrigações. Então que a família do marido toda joga apostando dinheiro e eu acho isso uma loucura. Como é que eu posso proibir meus filhos de fazerem algo que toda a família do pai faz?
O que me sobrou foi simplesmente pedir que marido não jogue na presença dos filhos. A gente já brigou feio por isso, porque eu não sei colocar meu ponto de vista de forma amena, mas depois ele entendeu e concordou.

Às vezes eu acho que dou importância demais a esses detalhes. Tenho mesmo é que confiar no que eu e Marcelo passaremos para nossos pequenos e torcer para que eles aprendam e sejam boas pessoas. Pelo menos terei a consciência tranqüila de que fiz a minha parte.

Esse post ficou meio pesado, não? Coisas de mãe...