quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Coisocas

Depois que a gente engravida, parece que um mundo de idealizações bate a nossa porta. Não raro eu leio nos outros blogs como as mães adoram pensar nas feições do filho, sua personalidade e futuro gostos. Essa expectativa é completamente justificável, mas eu não sinto assim.

Na verdade eu tenho zero expectativa sobre qualquer coisa relacionada ao cotoco. Lógico que isso pode mudar a qualquer momento, talvez quando o mal-estar dos enjôos desaparecer, eu sentir o baby se mexer ou quando souber o sexo. Sei lá.

Eu quis loucamente essa criança e estou imensamente feliz por sua vinda. Essa “indiferença” é uma característica muito particular minha, eu costumo menosprezar as minhas conquistas. Luto, me esforço, faço por onde para conseguir o que quero e quando consigo, perde a graça para mim. Hehehehehe Não que o filho seja um troféu, longe disso, mas eu queria curtir mais a gestação.

Fiquei inclinada a pintar eu mesma o quartinho do pequeno rebento. Como eu não tenho o menor talento para trabalhos manuais, terá que ser uma coisa bem simples, tipo bolinhas ou listrinhas. Estou tentando amadurecer essa ideia, que só tomará forma mesmo no ano que vem.

No sábado farei a avaliação para começar as atividades físicas. Vou fazer hidro e ginástica para gestante 3x na semana, fora as palestras sobre gestação, parto, amamentação e afins. Quero logo imergir nesse mundo gravídico. Rsrsrsrsrs

_________________________________________

Esse mundo é realmente muito sofrido para alguns. No ano passado acompanhei de perto a luta de um amiguinho da minha sobrinha contra o câncer. Infelizmente ele faleceu depois de quase 8 meses de tratamento. Foi uma das maiores tristezas que eu já passei, e eu nem conhecia o menino e sua família. No dia do falecimento dele eu chorava copiosamente e ficava pensando nos pais, familiares e amigos que estavam com o coração em frangalhos.

As crianças não podiam morrer nunca. O sofrimento que essa passagem causa é maior que qualquer palavra. Com o falecimento do Theo eu revivi esse sentimento de dor novamente e o que eu mais admiro é a força, serenidade e coragem dos pais que ficam. Do mesmo jeito suave e emocionante que o pai do Robert comunicou o falecimento do pequeno guerreiro, a Aline fez uma linda homenagem ao seu querido Theodoro.

Que a paz, serenidade e força acompanhem para sempre os pais que perdem seus bens mais preciosos.

Um comentário:

  1. ahh, naum fique se martirizando pq vc acha que naum tá dando a 'atenção' necessária a sua gravidez... eu acho que vc que quando vc sentir vontade de fazer as coisas, vc irá fazer... e que triste o final do seu post... tbem acho que as cças naum deveriam morrer =(
    Ich, Hausfrau
    www.ich-hausfrau.com.br

    ResponderExcluir